quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Diagnóstico TDA/H

Hoje estou postando um resumo do critério diagnóstico pata Transtorno de Deficit de Atenção/ Hiperatividade, retirado do livro Mentes Inquietas de Ana Beatriz Barbosa Silva.


Importante ressaltar que é necessário seis ou mais dos seguintes sintomas de desatenção ou hiperatividade ou impulsividade por pelo menos seis meses em grau mal-adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento.

TIPO DESATENTO

NÃO ENXERGA DETALHES E FAZ ERROS POR FALTA DE CUIDADO

TEM DIFICULDADE EM MANTER A ATENÇÃO

PARECE NÃO OUVIR QUANDO SE FALA COM ELA

TEM DIFICULDADE NA ORGANIZAÇÃO

NÃO GOSTA DE TAREFAS QUE EXIGEM ESFORÇO MENTAL PROLONGADO

FREQUENTEMENTE PERDE OBJETOS

DISTRAI-SE COM FACILIDADE

ESQUECIMENTO NAS ATIVIDADES ROTINEIRAS

DIFICULDADE EM SEGUIR INSTRUÇÕES



TIPO IMPULSIVO

INQUIETAÇÃO,MEXENDO AS MÃOS E OS PÉS OU NÃO PÁRA NA CADEIRA

TEM DIFICULDADE EM PERMANECER SENTADA

CORRE SEM DESTINO (em adultos,sentimento de inquietação)

DIFICULDADE EM FAZER UMA ATIVIDADE QUIETA OU EM SILÊNCIO

FALA EXCESSIVAMENTE

RESPONDE A PERGUNTAS ANTES DELAS SEREM FORMULADAS

AGE COMO SE FOSSE MOVIDA A MOTOR

TEM DIFICULDADE EM ESPERAR SUA VEZ

INTERROMPE CONVERSAS E SE INTROMETE



TIPO COMBINADO

DIFICULDADE EM TERMINAR UMA ATIVIDADE OU TRABALHO, SOZINHO

FICA ABORRECIDO COM TAREFAS NÃO ESTIMULANTESOU ROTINEIRAS

FALTA DE FLEXIBILIDADE (não sabe fazer transição de uma atividade para outra)

É IMPREVISÍVEL

NÃO APRENDE COM OS ERROS PASSADOS

PERCEPÇÃO SENSORIAL DIMINUÍDA

PROBLEMAS DE SONO

DIFÍCIL DE AGRADAR

AGRESSIVIDADE

NÃO TEM NOÇÃO DO PERIGO

FRUSTRA-SE COM FACILIDADE

NÃO RECONHECE OS LIMITES DOS OUTROS

DIFICULDADE NO RELACIONAMENTO COM COLEGAS

DIFICULDADE NOS ESTUDOS


Qualquer dúvida entre em contato pelo e-mail: ababpsico@gmail.com que responderei as questões.

Boa semana. Adriana

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Transtorno do deficit de atenção/ hiperatividade TDA/H

O que é TDA/H ?


“O cérebro do TDA apresenta um funcionamento bastante peculiar, que acaba por lhe trazer um comportamento típico, que pode ser responsável tanto por suas melhores características como por suas maiores angústias e desacertos vitais.

O comportamento TDA nasce do que se chama trio de base alterada. É a partir desse trio de sintomas – formado por alteração da atenção, da impulsividade e da velocidade da atividade física e mental – que irá se desvendar todo o universo TDA.

Importante ressaltar que não devemos raciocinar como se estivéssemos diante de um cérebro defeituoso e sim, como já disse, olhar sob um foco diferenciado, pois na verdade, o cérebro TDA apresenta um funcionamento peculiar.

Alteração de atenção: este é com certeza o sintoma mais importante no entendimento do comportamento TDA, uma vez que esta alteração é condição sine qua non para se efetuar o diagnóstico. Uma pessoa com comportamento TDA pode ou não apresentar hiperatividade física, mas jamais deixará de apresentar forte tendência à dispersão.

Impulsividade: pequenas coisas são capazes de despertar grandes emoções e a força dessas emoções gera o combustível aditivado de suas ações. A mente de um TDA funciona como um receptor de alta sensibilidade que, ao captar um pequeno sinal, reage automaticamente sem avaliar as características do objeto gerador do estímulo.

Hiperatividade física e mental: quando crianças se mostram agitados, movendo-se sem parar em qualquer ambiente. Chegam a nadar aos pulos, costumam receber designações pejorativas como: bicho carpinteiro, elétricas, desengonçadas, pestinhas, desajeitadas. Quando adultos essa hiperatividade se apresenta de forma menos exuberante, no entanto podemos observar aqueles que sacodem incessantemente as pernas, rabiscam papéis com constância, roem unhas, mexem o tempo todo no cabelo, dançam nas cadeiras de trabalho e estão sempre buscando algo para manter suas mãos ocupadas.”

Este texto é um resumo do primeiro capítulo do livro: 'Mentes Inquietas' de Ana Beatriz Barbosa Silva. Ed Fontanar

Nas próximas semanas irei informar mais sobre o assunto, inclusive com o teste diagnóstico da TDA/H. Aguardem.

Boa semana. Adriana

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Teus atos

Hoje deixo um verso para reflexão de todos os nossos atos, sem desculpas...


A partir da semana que vem inicio uma série de textos explicativos sobre a TDA/H conhecida como transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. Não percam.

“O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo.

O que for o teu desejo, assim será tua vontade.

O que for a tua vontade, assim serão os teus atos.

O que forem os teus atos, assim será o teu destino.”

Autor: B.V. IV


Boa semana. Adriana

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Síndrome do Pânico

A síndrome do pânico está ligada à ansiedade generalizada. Um ataque de pânico começa a ganhar força muitas horas antes do próprio ataque. Os ataques de pânico ganham força da ansiedade que se acumula ao longo das horas e dos dias. A ansiedade é definida como um estado de apreensão ou medo, provocado pela antecipação de uma ameaça, incidente ou situação, sejam elas reais ou imaginárias.


A ansiedade é uma das emoções humanas mais comuns durante a vida. No entanto, a maioria das pessoas que nunca teve um ataque de pânico, ou extrema ansiedade, não consegue compreender a natureza assustadora dessa experiência.

Estes são alguns dos sintomas da síndrome do pânico:

• Tonturas que levam ao pânico.

• Arrepios e calores seguidos de ansiedade.

• Falta de ar e apertos na garganta e no peito.

• Falta de conexão com o que se passa à sua volta.

• Preocupações obsessivas e pensamentos indesejados.

• Batimento cardíaco muito rápido e formigueiros no corpo.

• Um medo aterrorizador que o pânico vai fazer você passar dos limites.

O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: andar, pensar, memorizar, etc). Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que encontram-se em desequilíbrio são: a serotonina e a noradrenalina.

Alguns indivíduos podem manifestar os sintomas freqüentemente durante meses ou anos e então passar anos sem qualquer sintoma. Em outros, os sintomas persistem indefinidamente. Existem também algumas evidências de que muitos indivíduos, especialmente os que desenvolvem os sintomas ainda jovens, podem parar de manifestar os sintomas naturalmente numa idade mais avançada (depois dos 50 anos). É importante, entretanto, não alterar qualquer tratamento ou medicação andamento sem um acompanhamento médico especializado.

Para indivíduos que procuram tratamento ativo logo no início, grande parte dos sintomas pode desaparecer em algumas poucas semanas, sem quaisquer efeitos negativos até o final do tratamento.

O transtorno do pânico é real e potencialmente incapacitante, mas pode ser controlado. Em decorrência dos sintomas perturbadores que acompanham o transtorno do pânico, este pode ser confundido com alguma outra doença. Tal confusão pode agravar o quadro do indivíduo. As pessoas freqüentemente vão às salas de emergência quando estão tendo ataques de pànico e muitos exames podem ser feitos para descartar outras possibilidades, gerando ainda mais ansiedade.

O tratamento do transtorno do pânico inclui medicamentos e psicoterapia.

Os profissionais de saúde mental que tipicamente acompanham um indivíduo no tratamento do transtorno do pânico são os psiquiatras e psicólogos. Para prescrever um tratamento medicamentoso para o transtorno do pânico, o indivíduo deve procurar um médico (geralmente um psiquiatra).

Geralmente a combinação da psicoterapia com medicamentos produz bons resultados. Alguns avanços podem ser notados num período de seis a oito semanas. Muitas vezes, a busca pela combinação correta de medicamentos (e mesmo de um médico com o qual o indivíduo se sinta confortável) pode levar algum tempo. Assim, um tratamento apropriado acompanhado por um profissional experiente pode prevenir o ataque de pânico ou ao menos reduzir substancialmente sua freqüência e severidade, significando a recuperação e ressocialização do paciente (se for o caso). Recaídas podem ocorrer, mas geralmente são tratadas com eficácia da mesma forma que o primeiro episódio.

Em adição, pessoas com transtorno do pânico podem precisar de tratamento para outros problemas emocionais. A depressão geralmente está associada ao transtorno do pânico, assim como pode haver alcoolismo e uso de outras drogas.

Fonte: Wikipedia

Boa semana. Adriana

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Gente que eu gosto

Hoje deixo um texto rápido e reflexivo, de Maro Benedetti, para nos ajudar a melhorar nas pequenas coisas do dia.

Gente que eu gosto


Antes de mais nada gosto da gente que vibra, que não é necessário empurrar,

que não se tem que dizer que faça as coisas e que sabem o que tem que ser feito

e o fazem em menos tempo que o esperado.

Gosto da gente com capacidade de medir as conseqüências de suas ações.

A gente que não deixa as soluções para a sorte decidir.

Gosto da gente exigente com seu pessoal e consigo mesma, mas que não perde de vista que somos humanos e que podemo-nos equivocar.

Gosto da gente que pensa que o trabalho em equipa entre amigos produz às vezes mais que os caóticos esforços individuais.

Gosto da gente que sabe da importância da alegria.

Gosto da gente sincera e franca, capaz de opor-se com argumentos serenos e racionais

às decisões de seus superiores.

Gosto da gente de critério, a que não sente vergonha de reconhecer que não conhece algo ou que se enganou.

Gosto da gente que ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los.

Gosto da gente capaz de criticar-me construtivamente e sem rodeios: a essas pessoas as chamo de meus amigos.

Gosto da gente fiel e persistente e que não descansa quando se trata de alcançar objetivos e ideais.

Gosto da gente que trabalha para lograr bons resultados.

Com gente como esta, me comprometo a tudo, já que por ter esta gente ao meu lado me dou por satisfeito.

Mario Benedetti.

Boa semana. Adriana 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Auto piedade

Hoje falo sobre a auto piedade, último comportamento que atrapalha na autoconfiança.


A auto piedade é um sentimento de ser injustiçado, seguido de pensamentos pessimistas onde muitas vezes a pessoa tem vontade de sumir. Há muita lamentação e pouca ou nenhuma reação aos acontecimentos.

Para sair deste padrão de funcionamento é necessário olhar em volta, todos tem problemas.

Quem vive muito voltado para si mesmo não enxerga o outro e não percebe que coisas desagradáveis fazem parte da vida.

Outra maneira de se livrar da auto piedade é atacar os pensamentos pessimistas, ou seja, não se deixar levar por eles e encarar a realidade, ver o problema como ele realmente é sem dramatizar.

Em alguns casos ajudar o próximo também ajuda, pois você acaba percebendo que seus problemas não são tão ruins assim.

Portanto se você tem muitos pensamentos pessimistas e se acha injustiçado freqüentemente provavelmente está com pena de si mesmo. E ter pena de si mesmo não resolve o problema, aliás complica muito mais porque você deixa de encontrar as suas qualidades que ajudam a superar a questão.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Instabilidade

A instabilidade é um dos comportamentos que dificultam para que a pessoa tenha autoconfiança, pois como muda-se de idéia a todo momento, dúvidas surgem constantemente. A instabilidade se instala desde a infância quando os pais por serem pessimistas demais ou muito autoritários tiram da criança a sua vontade e ela passa a não saber o que escolher.


Não saber o que quer causa instabilidade. Portanto ter objetivos e traçar suas etapas ajuda a resolver a instabilidade. Assim como achar que algo sempre pode ser melhor paralisa a decisão. É necessário observar o que esta estável na situação para não cair na mania de perfeição e achar que nunca está bom. Não ter noção clara das situações gera instabilidade.

Mudar de ideia é positivo, mas mudar de ideia a todo momento sem ter realizado algo é instabilidade. Persevere nos seus objetivos e a sua instabilidade irá diminuir.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Curso de Realacionamento Amoroso

Convido a todos a participarem do curso de Relacionamento Amoroso.

Sinopse
O curso é direcionado para pessoas que querem construir um relacionamento sólido e harmonioso e para aqueles que desejam reorganizar e melhorar o relacionamento com seu parceiro.

Local:
Cooperativa Cultural Brasileira (Av. Auro Soares de Moura Andrade, 252, 5º andar, Barra Funda – São Paulo – SP. O prédio se situa em frente ao auditório do Memorial da América Latina, portão 13, próximo do metrô.)

Público-alvo:
geral

Carga horária: 08hs (02hs cada encontro)

Dias 09, 16, 23 e 30 de novembrodas 19:30 às 21:30hs

Vagas: 40Mínimo de participantes: 08

Inscrições
1ª etapa: Preenche a ficha de inscrição (clicar no menu Inscrições)
2ª etapa: Encaminhar a ficha e o comprovante de pagamento paraecooa@coopcultural.org.br.Investimento: R$150,00 (10% de desconto para cooperados)
PagamentoDepósito no Banco do Brasil – Agência: 4078-9 – Conta Conrrente: 9949-xCooperativa Cultural Brasileira – CNPJ: 06.292.764/001-84

Mais Informações
Julio César: (11) 9985-8863
Miriam: (11) 3828-3447

Adriana Barreto é psicóloga graduada pela Universidade de Guarulhos (UnG). Atua na área clinica há 12 anos, ministra palestra e coordena grupos e cursos direcionados a adultos tratando de assuntos para desenvolvimento pessoal. Atua como vice presidente na ONG Missão Integral onde coordena os cursos e atua como voluntária em Grupos Terapêuticos e Apoio a Terceira Idade.

Falar com ela: ab.psico@ig.com.br
Web: http://www.pensarpararealizar.blogspot.comrealização/

                                  

Ilusão

Hoje falo sobre a ilusão, quarto comportamento que dificulta para ter segurança.


Por mais que a realidade seja dura ou dificultosa não vale a pena trocá-la por fantasias. Somos hábeis no jogo da fuga e a fantasia é uma forma de fugir da realidade, criar situações fantasiosas e acreditar nelas é fuga, é ilusão.

O maior perigo está em acreditar nas fantasias ou em esperar que as coisas ou os outros sejam diferentes, esperar que a felicidade venha dessa mudança ou simplesmente esperar que venha de fora, do outro; já é uma ilusão.

A ilusão acontece porque o envolvimento emocional impede a pessoa de ver os fatos, então ela os nega e prefere inventar outra versão para o fato, que não é real, é fantasia, ilusão. Muitas vezes esse envolvimento emocional é inconsciente e a pessoa não percebe que está se enganando.

Então para resolver a questão da ilusão temos que:

1. reconhecer o problema;
2. encarar os fatos;
3. pensar no que pode ser feito e
4. entender o que há de ruim que nos faz fugir da situação.

Para saber se você se ilude, pergunte-se:

1. você encara os fatos como eles realmente são?
2. O que você faz quando as coisas não saem como você queria?

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Comparação

Hoje falo da comparação, um comportamento habitual da nossa sociedade e que aprendemos desde muito cedo a incorporar no nosso dia a dia.


A comparação deveria ser feita somente entre coisas e pessoas iguais, o mais parecidos possível, mas infelizmente não é assim que acontece e chegamos ao ponto de comparar pessoas, que não são iguais quando vistas de perto.

A comparação é positiva quando leva em conta o que o outro fez e como eu também posso conseguir, é negativa quando passo a olhar o que o outro tem e me rebaixo achando que jamais posso conseguir, e é muito ruim quando também quero o que o outro tem sem levar em conta se preciso, se quero só porque o outro tem é inveja, não comparação.

Não vamos tratar da inveja e sim da comparação negativa, aquele em que me rebaixo porque acredito que não vou conseguir o que os outros conseguem. Quando isto acontece a pessoa tem de se lembrar das conquistas que já teve, dos êxitos que alcançou e não ficar se lembrando só dos fracassos. Acreditar no nosso potencial e essencial para alcançar nossos objetivos, se menosprezar não leva a lugar algum.

O primeiro passo para superar a mania de comparação é enxergar o sucesso alheio como um exemplo, um modelo a ser seguido.
Ser realista e não idealizar as coisas e pessoas é o segundo passo.
Encontrar seus pontos positivos e fortes assim como ter consciência das suas capacidades é o terceiro e mais importante passo.

Se você pensa com certa freqüência que as pessoas conseguem e você não e se você acha quase todo mundo melhor que você, cuidado com a comparação.

Boa semana. Adriana

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Indecisão

HOJE ABORDO O SEGUNDO COMPORTAMENTO QUE AUMENTA A INSEGURANÇA, TRATA-SE DA INDECISÃO.


PRIMEIRO PRECISAMOS LEMBRAR QUE QUANDO TEMOS QUE DECIDIR ALGOÉ PORQUE TEMOS PELO MENOS DUAS ESCOLHAS E TEMOS QUE ABRIR MÃO DE UMA DELAS, É AÍ QUE A INDECISÃO SURGE PORQUE NÃO QUEREMOS ABRIR MÃO DE NADA, QUEREMOS TUDO, É NECESSÁRIO TER CONSCIÊNCIA DO QUE SE GANHA E PERDE EM CADA ESCOLHA PARA DECIDIR COM MAIS TRANQUILIDADE.

AQUI SURGE A SEGUNDA QUESTÃO, A DE OBSERVAR OQUE É REAL EO QUE ILUSÓRIO NAS QUESTÕES ENVOLVIDAS, QUASE SEMPRE A PESSOA TEM UMA EXPECTATIVA IRREAL DO QUE ESTÁ ENVOLVIDO NAS QUESTÕES EM ESCOLHA.

LEMBRANDO QUE PESSOAS PERFECCIONISTAS TEM MAIOR CHANCE DE APRESENTAR DIFICULDAE NAS ESCOLHAS PORQUE QUEREM SEMPRE A ESCOLHA IDEAL, CORRETÍSSIMA SEM NENHUMA CHANCE DE ERRO, OU SEJA, QUEREM A OPÇÃO PERFEITA QUE MUITAS VEZES NÃO EXISTE, ATÉ PORQUE SE PRECISAMOS ESCOLHER É PORQUE NÃO TEMOS A OPÇÃO PERFEITA CASO CONTRÁRIO NÃO HAVERIA ESCOLHA. SERIA UM FATO.

MEDO DE ESCOLHER ERRADO, DE CORRER RISCOS MEDO DAS CONSEQUÊNCIAS E FALAT DE OBJETIVOS SÃO OUTROS FATORES QUE COMPLICAM A DECISÃO.

PARA DECIDIR É NECESSÁRIO ACEITAR O DESAFIO, ACEITAR O FATO DE TER QUE ESCOLHER AJUDA. PEDIR OPINIÕES, CONVERSAR COM PESSOA EXPERIENTES, PENSAR ANTES DE AGIR TAMBÉM DIMINUI A CHANCE DE ESCOLHER ERRADO. E O MAIS IMPORTANTE É PRIORIZAR, OU SEJA, TER EME MENTE O QUE PE MAIS EMERGENTE, IMPORTANTE, NECESSÁRIO NO MOMENTO E A LONGO PRAZO E ENTÃO DEFINIR QUAL A MELHOR OPÇÃO.

SE A ESCOLHA DER ERRADO OU VOCÊ SE ARREPENDER PENSE:

. O QUE DE PIOR PODE ACONTECER? MUITAS VEZES O PIOR ESTÁ AO SEU ALCANCE SOLUCIONAR.

. O QUE HÁ DE BOM PARA APROVEITAR? SEMPRE APRENDEMOS ALGO COM OS NOSSOS ERROS.

. QUAL O PRÓXIMO PASSO? DEPOIS DA TEMPESTADE É HORA DE COLOCAR TUDO EM ORDEM.

COM UM POUCO DE PACIÊNCIA, CONSCIÊNCIA E CORAGEM VOCÊ SE DECIDE MAIS FÁCIL.

BOA SEMANA. ADRIANA

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Curso Para Relacionamentos Amorosos

Vou ministrar um curso para relacionamentos amorosos que certamente auxilia na melhora das relações de casal.

No link  http://www.ecooa.wordpress.com/  tenha acesso a todas as informações.

Abç
Adriana

(11) 3485 8060


 

Frustração gerada pela insegurança

Hoje inicia a série de comportamentos que fazem parte da insegurança e começarei pela frustração.


A frustração ocorre porque fantasiamos as coisas, pessoas e criamos uma expectativa acima do que realmente pode acontecer, portanto a frustração ocorre não pelos fatos em si e sim pela fantasia do que gostaríamos que acontecesse.

Queremos as coisas, pessoas e fatos do nosso jeito e isso gera frustração, simplesmente porque muitas vezes não acontece como gostaríamos.

Para amenizar a frustração podemos recorrer a alguns pensamentos do tipo:

Nada dura para sempre, ou seja, sua frustração vai passar.

Vale a pensa insistir, desde que considere onde errou e tente novamente superando os erros. Insista duas ou três vezes, depois reavalie seu objetivo.

Lembre-se que na vida tudo tem um lado bom e que acontecem coisas boas e ruins na vida, isso é natural. Considere o que aprendeu com a frustração.

Não se faça de vítima, sabendo que tudo passa e que coisas ruins acontecem, que todos passamos por frustrações, não fique pensando que só acontece com você. E principalmente você é o único responsável pela sua vida.

Finalmente, não esconda seus sentimentos de você mesmo, admita onde se sente frustrado para só então poder agir a respeito.

Espero que com estes passos você senta-se menos frustrado e preparado para superar a frustração quando ela vier.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Insegurança

Hoje falo sobre a insegurança, sentimento comum no nosso cotidiano e que muitas vezes paralisa as pessoas nas suas atitudes.


Nós pensamos que primeiro precisamos nos sentir seguros para depois ter a ação, na verdade é o contrário, primeiro precisamos fazer e depois a segurança vem. É assim com todos as sensações e sentimentos primeiro acontece algo e depois você sente.

Por exemplo, quando ficamos com raiva, primeiro acontece algo depois você sente raiva, com a felicidade também primeiro algo acontece e depois você fica feliz e com a insegurança é a mesma coisa, primeiro você faz e depois a insegurança some.

A sequência é a seguinte: primeiro você PENSA no que quer, segundo, AGE e só depois SENTE a diferença.

Às vezes, acontece da pessoa não agir porque ela está indecisa, então a questão da indecisão vem antes da insegurança. Precisa decidir-se.

Mas a autoconfiança é que gera a segurança e elimina outros ‘sintomas’ que podem atrapalhar na segurança, que são eles: frustração, indecisão, ilusão, comparação, auto piedade e instabilidade.

A partir da semana que vem vou abordar um ‘sintoma’ , citado acima, por semana, acompanhe.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Convite

Convido a todos a assistirem ao programa Web Divã, na rede AllTV dia 23 de setembro, sexta feira, às 21 horas, irei apresentar a palestra Como lidar com pessoas dificeis, ao vivo, portanto pode participar do chat e fazer sua pergunta que eu responderei na hora. 

Peço que ajudem a divulgar pois o tema tem grande acesso no blog.

Para assistir entre no site: http://www.alltv.com.br/, liste o programa (On Demand) e selecione o programa Web Divã.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Independência Emocional

Hoje eu abordo o tema independência. Financeira, emocional, mental, física de todos os tipos.


Você já deve ter notado que nem todo mundo é independente em todos os sentidos, tem aqueles economicamente independentes, mas totalmente dependentes emocionalmente, este é o tipo ao qual vou me ater.

A independência emocional é criada na infância, desde cedo temos que ajudar as crianças a se desenvolver emocionalmente, fazer com que saibam lidar com seus sentimentos, nem todo mundo consegue até porque aquilo que não possuímos não dividimos.

A experiência de vida geralmente traz a tal independência emocional, mas nem todo mundo tem interesse em ser independente emocionalmente porque tem vantagens em conviver com alguém que sempre dá o braço a torcer, cede e faz tudo que a pessoa quer.

Ser independente emocionalmente é não depender de ninguém para estar bem ou ser feliz. É não colocar a culpa sempre no outro, é saber que tudo é conseqüência da nossa escolha e não das escolhas alheias, é ver o outro como alguém que nos auxilia não que resolve tudo para mim.

Enfim ter independência emocional é ser você mesmo por você. É suportar os reveses da vida como mais um obstáculo e saber que será superado.

Isto não é fácil nem simples, mas faz parte da vida, faz parte de ser adulto e maduro.

Não tem nada mais chato do que aquelas pessoas que vivem esperando alguém para resolver seus problemas, aquelas que sempre culpam você, aquelas que não se responsabilizam pelas próprias escolhas e sempre reclamam do resultado.

Espero que você seja independente emocional. Se ainda não é, declare logo sua independência, você não sabe o que está perdendo...não existe nada melhor que poder andar com as próprias pernas.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Palestra Gratuita COMO LIDAR COM PESSOAS DIFÍCEIS

Quero convidar para a palestra com o tema já abordado neste blog, COMO LIDAR COM PESSOAS DIFÍCEIS.

A palestra trata de idenficar as personalidades difíceis e como aprender a não se complicar no cotidiano com estes tipos bem como aprender a se defender e conviver bem com os tipos difíceis.

Será realizada no dia 14 de setembro às 19:30 horas na Sede da Ecooa (Escola Cooperativa das Artes) localizada na Rua Auro Soarres de Moura Andrade, nº 252, cj 51. 5ºandar, Barra Funda (em frente ao metrô).

A palestra será gratuita.

http://www.ecooa.blogspot.com/
http://www.coopcultural.org.br/

Faça sua inscrição pelo telefone 3828 3447

Traga seus amigos.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Consequências da falta de elogio

Hoje eu iria postar as mensagens que pedi a vocês para enviarem sobre suas experiências com a Campanha VOCÊ FAZ A DIFERENÇA, como não recebi nenhuma mensagem acredito que não colocaram em prática elogiar alguém do seu convívio, então hoje eu escrevo sobre as conseqüências da falta de elogios.


É certo que vivemos numa sociedade que enaltece o que falta, o que está errado, o que ainda não temos, mas observar o que foi conquistado, o que é correto e bom nunca é demais, infelizmente não temos este feedback das pessoas e de nós mesmos, não temos o hábito de olhar a parte boa das coisas e das pessoas. É triste.

A consequência disso é que vivemos com a sensação de vazio ou de falta, criticamos demais e nos cobramos além da conta, então temos stress, irritação, ansiedade, depressão e outras coisas mais.

Pode ser diferente pelo menos com você e com algumas das pessoas que convivem com você, basta começar a ter a postura da observação do que está bom e ter atitudes mais pacientes com as pessoas e com você mesmo.

A dica é esta. Agora é colocar em prática.

Boa semana. Adriana



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Você tem pressa?

Você tem pressa?

Hoje isso é comum, todo mundo parece ter pressa e ai de quem não tiver...

Acontece que ter pressa não é bom, não é saudável porque causa stress e ansiedade, é falta de educação ficar empurrando as pessoas, não deixar os outros terminarem de falar também é mal educado, enfim a pressa não ajuda em nada, então que tal se organizar melhor?

Isso mesmo a pressa é gerada pela desorganização, às vezes acontece de termos imprevistos. Mas arrumar mais compromissos do que cabem em 24 horas é desorganização.

Quando isso acontece precisamos rever o que estamos fazendo, se tudo é realmente imprescindível, se podemos delegar tarefas a outros, se estamos com pressa por hábito ou por necessidade.

Pessoas apressadas acabam se descuidando e causando situações desagradáveis pela falta de educação e até acidentes.

Observe se você tem pressa por hábito ou necessidade e se for por necessidade, reveja seus compromissos e objetivos. Se não tiver jeito entenda que a pressa é sua e não dos outros e tente ser mais educado.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Envelhecer

Decidi abordar este tema porque atualmente estou convivendo com muitos conhecidos que estão passando por dificuldades na convivência com idosos (acima de 60 anos) que não aceitam o fato de que as limitações chegaram e que precisam da ajuda dos filhos para determinadas coisas.


Como é mais complicado mudar a mente de idosos pensei que se preparar para a terceira idade pode diminuir as conseqüências desagradáveis que a idade pode trazer, não necessariamente traz.

Se prestarmos a atenção veremos que a cada faixa etária acontecem mudanças em nosso corpo e mente, muitas são para melhor e outras nem tanto, mas há mudanças, então dizer que ficou idoso de repente não é verdade, nós vamos envelhecendo aos poucos. Querendo ou não, aceitando ou não, o fato é que se não morremos cedo, envelhecemos. E precisamos encarar a situação ou seremos idosos teimosos, correremos perigo, seremos infantis e daremos muito trabalho aos nossos cuidadores.

Não sei que não é fácil envelhecer, parece que são muitas perdas, então precisamos focar nas aquisições que a idade nos trouxe e uma delas é ter uma família presente e querendo ajudar. Entender que ir junto ao médico, tirar os tapetinhos do caminho, comprar sapatos ‘feiosos’, interferir na alimentação, verificar a medicação não significa que não servimos para mais nada, simplesmente são coisas que fogem a atenção do idoso e alguém mais jovem pode ser mais cuidadoso e carinhoso.

A dificuldade em envelhecer vem com a ideia social que nossa sociedade tem de que idoso não faz nada e só dorme. Não é verdade, ter atividades e manter um objetivo é possível e excelente na terceira idade. Se os prepararmos para essa fase tudo fica mais leve e fácil. e também porque nos deixa mais perto da morte, coisa que não queremos abordar agora... 

Acredito que ninguém quer ficar um velhinho teimoso e mau humorado ou ainda dando trabalho e escondendo as coisas dos filhos. Compartilhar e respeitar é importante, lembrando que idoso também tem que respeitar a responsabilidade que os filhos ou cuidadores tem com eles, algumas coisas não são desrespeito são somente uma nova maneira de lidar com a situação já que muitas vezes os idosos não veem perigo em coisas que na idade deles é perigoso.

Vamos encarar o envelhecer como a fase do descanso, você tem atividades, mas pode fazer quando quiser e alguém sempre olha por você. Isso é tudo que queremos quando somos mais jovens e quando podemos usufruir não podemos ficar aborrecidos.

Boa semana. Adriana



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Tipos de Temperamento

Hoje deixo um texto explicativo sobre os tipos de temperamento, espero que identifique o seu.


TIPOS DE TEMPERAMENTO


"Emoções básicas, como medo, raiva, vontade, controle e sensibilidade, em diferentes doses e combinadas, resultam nos diversos comportamentos. O jeito de ser pode levar a pessoa ao sofrimento, à apatia, aos vícios, à exposição aos riscos ou a uma vida saudável e ao sucesso. O Grupo de Pesquisa Bases Neurobiológicas e Tratamento de Transtornos Neuropsiquiátricos, do Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular da PUCRS, liderado pelo psiquiatra e professor Diogo Lara, realiza uma pesquisa pela internet que traça um mapa dos temperamentos. Até agora foram analisadas as respostas de 37 mil pessoas (70% de mulheres) e espera-se que outras 200 mil participem por meio do site www.temperamento.com.br

O foco do projeto é o funcionamento da mente. Pretende-se saber de que forma o temperamento de um indivíduo, com base em seu comportamento cotidiano, influencia nos seus transtornos existentes ou potenciais. "Se a gente consegue interferir no jeito que a pessoa é, em busca de mais equilíbrio, os transtornos vão embora", diz o psiquiatra. O segredo do bem-estar está na boa combinação entre o medo (o freio), a vontade (o acelerador) e o controle (a direção).

Os tipos de temperamento

Os temperamentos, que são as emoções básicas que movem o ser humano, podem dividir-se em:

Obsessivo: Rígido, organizado, perfeccionista, exigente, lida mal com erros e dúvidas.

Eutímico: Estável, previsível, equilibrado, com boa disposição e, em geral, se sente bem consigo mesmo.

Hipertímico: Sempre de bom humor, confiante, adora novidades, vai atrás do que quer até conquistar e tem forte tendência à liderança.

Ciclotímico: Humor imprevisível e instável (altos e baixos), muda rapidamente ou de maneira desproporcional aos fatos.

Disfórico: Tende a ficar tenso, ansioso, irritado e agitado ao mesmo tempo.

Volátil: Dispersivo, inquieto, desligado e desorganizado; precipitado, muda de interesse rapidamente; tem dificuldade em concluir tarefas.

Depressivo: Com tendência à tristeza e à melancolia, vê pouca graça nas coisas, tende a se desvalorizar, não gosta de mudanças e prefere ouvir a falar.

Ansioso: Preocupado, cuidadoso, inseguro, apreensivo e não se arrisca."


Boa semana. Adriana


Apático: Lento, desligado, desatento, não conclui o que começa.

Irritável: Sincero, direto, irritado, explosivo e desconfiado.

Desinibido: Inquieto, espontâneo, distraído, deixa as coisas para a última hora.

Eufórico: Expansivo, falante, impulsivo, exagerado, intenso, não gosta de regras e rotinas

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Você faz a diferença

Para quem não sabe dia 02 de setembro a Campanha VOCÊ FAZ A DIFERENÇA completará dois anos, lembrando que se trata de uma campanha para observarmos o que as pessoas ao nosso redor fazem que as diferencia das demais e dizer isso a elas, é uma campanha já que peço que para cada pessoa que você disser no que ela faz diferença peça a ela que faça o mesmo e assim sucessivamente, ou seja, para cada pessoa que você elogiar esta vai fazer no mesmo com pelo menos mais uma.


A intenção da campanha é fazer com que enxerguemos as qualidades, o lado bom das pessoas e ouvir no que estamos indo bem é muito bom, faz com que se adquira um novo hábito, o do elogio.

Estou postando esta mensagem hoje porque no dia do aniversário da campanha quero postar as histórias que vocês vão me mandar contando como foi a experiência de interagir de forma positiva com as pessoas, quais as reações e sentimentos seus e delas.

Conto coma sua colaboração para a campanha, tenho certeza que você terá vivências interessantes.

Qualquer dúvida entre em contato: ababpsico@gmail.com

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Reinício

As férias do meio de ano estão acabando e o inicio do segundo semestre chega e ouço muitas pessoas falarem que o ano está no fim e não realizaram o que queriam, parecem meio desmotivadas e derrotadas, mas ainda temos cinco meses para correr atrás.


Porque será que algumas pessoas desistem no meio do caminho, quer dizer, do ano?

Precisamos ter determinação, objetivo, paciência e esperança. Quando queremos algo não podemos desistir tão cedo, se ainda temos alguns meses podemos pelo menos iniciar o que queremos. Desistir traz arrependimento, podemos passar o resto do ano lamentando que não deu ao invés de tentar.

Para se motivar pense no que fez você querer algo, depois lembre do passo a passo para começar, depois tenha iniciativa e coloque em prática o seu objetivo. Tenho certeza de que vale a pena.

Espero que você não desista no meio do ano dos seus objetivos, desejos ou necessidades. Motive-se, ainda dá tempo. Reinicie, reprograme, reaja, realize.

Boa semana e começo de semestre. Adriana

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Aos Amigos

Hoje é o dia da amizade e do amigo, considero vocês todos amigos que compartilham as mesmas ideias assim como dúvidas e desejo a todos uma vida cheia de amigos, já que estes são escolhidos por nós.


Deixo uma mensagem que, na verdade, é uma oração, mas que descreve o que desejo que todos tenham em suas vidas.

“Senhor, no silencio deste dia venho pedir-te a paz, a sabedoria e a força.

Quero olhar o mundo com os olhos cheios de amor, ser paciente e compreensivo, manso e prudente.

Ver além das aparências teus filhos como tu mesmo os vê. E assim não ver senão o bem em cada um.

Serra meus ouvidos a todas as calúnias, guarda minha língua de todas as maldades.

Que só de bênçãos encha meu espírito, que eu seja tão bondoso e alegre que todos que chegarem a mim sintam a tua presença.

Reveste-me de tua beleza e que no decurso deste dia eu te revele a todos.”


Autor desconhecido, se alguém conhecer, por favor, me avise.

Boa semana amigos. Adriana

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dia da Liberdade de Pensamento

Amanhã, dia 14/07, comemora-se o DIA DA LIBERDADE DE PENSAMENTO, eu gosto muito deste dia para lembrar que cada um pensa o que quer e como quer e eu acredito que quanto mais pensamentos diferentes mais possibilidades de crescimento e soluções.


Aliás, a intenção do meu blog PENSAR PARA REALIZAR é justamente oferecer mais um pensamento que pode ajudar nas escolhas e soluções da sua vida.

Então hoje eu deixo uma frase de Jung para vocês terem a liberdade de pensar o que quiserem a respeito.

“QUEM OLHA PARA FORA, SONHA. QUEM OLHA PARA DENTRO, DESPERTA.”

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Desabafo de uma motorista revoltada

Vou começar esclarecendo que a motorista revoltada sou eu!


Eu estava tentando me adaptar a situação de usar o carro somente nos fins de semana, estava indo bem até chegar este frio e resolvi usar o carro todos os dias.

Para a minha surpresa as ruas por onde eu passo, em dois anos, se tornaram verdadeiros caos, não há NENHUMA RUA sem remendo , ondulação ou buraco mesmo que sejam pequenos. A primeira revolta é para onde vai o imposto do IPVA? Porque para melhoria nas vias não é...

Outra situação constante que me faz sentir um E.T. ou uma idiota é a educação, ou melhor a falta dela, as pessoas usam pouco a seta, não respeitam a faixa nem as sinalizações, na verdade poucas pessoas respeitam algumas regras de transito, acho que não leram o livrinho na formação de condutores...e ainda xingam quando você respeita (é aí que me sinto um E.T.) parece que você é o errado.

Outra situação perigosa é quando a pessoa vai sair do carro e abre a porta sem olhar se há espaço para a porta dela mais o carro que vai passar ao lado. Simplesmente abre e sai e quem passar que se dane!!!!!!!!!!!!!!!!!Dá vontade de levar a porta junto. Só a porta o motorista imbecil pode ficar. Nesses momentos me sinto idiota, será que só eu penso (e ajo)que além de mim existem outras pessoas no trânsito?

Mas a situação mais perigosa é com os pedestres, depois que noticiou na TV que eles podem passar apenas sinalizando com as mãos eles acham que dá para parar a qualquer momento, eu concordo em parar para o pedestre, mas sendo motorista sei que muitas vezes não é possível, vem carros atrás numa velocidade que se você frear ele vai bater. Mas eu quase atropelei, ou melhor fui atropelada, por pedestre duas vezes nesses quinzes dias em que voltei ao transito. Isso me deixou preocupada e em alguns lugares hoje tenho medo de passar, fico receosa de alguém sair da calçada e atravessar sem olhar, como já aconteceu numa dessas vezes.

Desculpe o desabafo, mas mesmo estando revoltada eu percebo que não exagerei nas situações, elas são freqüentes e perigosas, queria saber como isso poderia acabar, acredito que a educação resolve, mas ela depende de cada um, então duvido que melhore em pouco tempo, enquanto isso eu penso se volto a ser ecológica e ando a pé novamente ou se encaro todo esse STRESS...

Desejo uma boa semana sem percalços no trânsito pra você. Rsrsrsrsrsrs

Adriana

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Diferente é bom

A questão da diferença tem alguns aspectos, o preconceito é um deles, como sabemos pessoas de raças, crenças, orientação sexual e religiões diferentes sofrem preconceitos, ultimamente isto vem diminuindo, mas infelizmente na maioria dos casos por medo de sofrer processos e não exatamente por entender que diferente não é ruim.


Outro aspecto são as opiniões diferentes, existem brigas, fim de relacionamento, mortes, mágoas entre outras consequências porque as pessoas são sabem, não conseguem respeitar opiniões diferentes das suas.

Então é notável que o diferente traz incômodo, insatisfação, medo porque o diferente traz o novo, aquilo que eu entendo pouco ou não entendo, não sei o que fazer, como agir, então passo a rejeitar.

O que rejeito parece ruim, portanto evito, não aceito, não quero saber, não vou pensar a respeito achando que assim me protejo.

Como o ser humano busca a estabilidade é compreensível que o diferente lhe cause incômodo, pois as coisas saem da rotina com as diferenças de qualquer ordem, mas o diferente deveria ser entendido como bom e não ruim, o que faz as pessoas pensarem, melhorarem, crescerem, inovarem é a diferença, é a busca de algo novo, é a necessidade de adaptação.

Infelizmente não é assim que acontece, algumas pessoas até tem facilidade de lidar com o diferente no trabalho, mas em casa não ou vive-versa, tem facilidade de entender a diferença de classe social, mas não de religião, por exemplo.

Enfim aceitamos ou entendemos determinadas diferenças, mas não outras. Porque será? E isso não se restringe aos outros se estende em tudo na nossa vida, até situações diferentes do cotidiano tendemos a recusar, nos irritamos, nos chateamos, mas nada disso resolve, o que resolve é aceitar que as coisas acontecem de maneiras diferentes, as pessoas agem e pensam de forma diferente e isso é bom porque faz com que temos a oportunidade de experimentar diferentes formas de viver.

O diferente traz o novo, traz a chance de poder ser diferente, de se superar, de ver o mundo de outra maneira. O diferente não precisa assustar, fazer desistir, recuar, condenar, achar que é o fim, basta aceitar e pensar que é para melhor não para pior.

Pense nas coisas que foram ou são diferentes do que você gostaria, elas foram ou são tão ruins assim?

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Caminhos Pessoais

Hoje deixo um texto com 12 passos para você viver melhor e encontrar o seu caminho pessoal, o texto é de Alan Cohen, espero que se encontrem num caminho cada vez melhor.


"Diga a verdade para você mesmo: divida uma folha de papel em duas colunas e escreva do lado esquerdo tudo que adoraria fazer. Depois, escreva do lado direito tudo que está fazendo sem entusiasmo. Escreva como se ninguém fosse ler o que está ali; não censure nem julgue suas respostas.

Comece devagar, mas comece: chame o agente de viagens, procure algo que se encaixe no seu orçamento, vá assistir ao filme que está adiando, compre o livro que desejava. Seja generoso consigo mesmo e verá que mesmo estes pequenos passos lhe farão sentir mais vivo.

Vá parando devagar, mas pare: há coisas que tiram por completo sua energia. Você precisa mesmo ir à tal reunião do comitê? Precisa ajudar quem não quer ser ajudado? Ao parar de fazer o que não lhe interessa, vai notar que você estava exigindo de si mais do que os outros realmente pediam.

Descubra seus pequenos talentos: o que os amigos dizem que você faz bem? O que você faz com vontade, mesmo que não seja perfeito na sua execução? Estes pequenos talentos são mensagens escondidas de seus grandes talentos ocultos.

Comece a escolher: se algo lhe dá prazer, não hesite. Se você está em dúvida, feche os olhos, imagine que tomou a decisão A e veja tudo que ela acarretará. Faça o mesmo com a decisão B. A decisão que lhe fizer sentir mais conectado com a vida é a certa, mesmo que não seja a mais fácil.

Não baseie suas decisões em ganhos financeiros: ele virão, se você realmente fizer algo com entusiasmo. O mesmo vaso, feito por um oleiro que adora o que faz, ou por um homem que detesta seu ofício, tem uma alma. Ele será rapidamente vendido (no primeiro caso) ou ficará encalhado (no segundo caso).

Siga sua intuição: o trabalho mais interessante é aquele em que você se permite ser criativo. Einstein dizia: "Eu não cheguei à minha compreensão do Universo usando apenas a matemática." Descartes, o pai da lógica, desenvolveu seu método baseado em um sonho que teve.

Não tenha medo de mudar de idéia: se você deixou uma decisão de lado, e ela o incomoda, repense o que escolheu. Não lute contra aquilo que lhe dá prazer.

Saiba descansar: um dia por semana, sem pensar no trabalho, termine permitindo que o subconsciente o ajude. Muitos (mas não todos) problemas se solucionam sem ajuda da razão.

Deixe que as coisas mostrem o caminho mais alegre: se você está lutando demais por algo, e não tem resultados, seja mais flexível e se entregue aos caminhos que a vida mostra. Isso não significa renunciar à luta, ter preguiça ou deixar as coisas nas mãos dos outros , significa entender que o trabalho com amor nos dá forças, jamais desespero.

Leia os sinais: é uma linguagem individual, unida à intuição, que aparece nos momentos certos. Mesmo que os sinais indiquem uma direção oposta àquela que você planejou, siga-os. Às vezes você vai errar, mas é a única maneira de aprender essa nova linguagem.

Finalmente, arrisque! Os homens que mudaram o mundo começaram seus caminhos através de um ato de fé. Acredite na força dos seus sonhos. Deus é justo e não colocaria em seu coração um desejo impossível de ser realizado".

Alan Cohen

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Comparação

Você compara os preços, as coisas, as pessoas?


Acredito que a comparação é positiva somente no sentido de ver que podemos melhorar, de resto é sempre negativa.

Por exemplo, se você compara preços e somente isso, vai escolher o menor ou intermediário, mas se comparar a qualidade então é mais abrangente, por exemplo: sabão em pó, você vai comparar o que rende mais, a qualidade, o preço, o cheiro, seja o que for, esta comparação já está equivocada se você desconsiderar o tipo de sujeira e a capacidade da máquina de lavar. Este é exemplo simples, de uma coisa e é necessário considerar várias situações para ser uma comparação justa, imagine como é comparar pessoas...

Quero dizer que não devemos comparar as pessoas, podemos comparar comportamentos, no máximo e ainda assim com muito cuidado, por exemplo: pessoas impacientes, são muitas, mas tem algumas que são impacientes às vezes outras quase sempre, outras sempre e tem aquelas impacientes discretas, outras de armar barraco, outras de somente valer seus direitos, e ainda tem aquelas que são impacientes com determinados tipos de pessoas outras com animais ou no trânsito oi quando as coisas não saem como elas querem, ou seja, são impacientes por muitos motivos diferentes.

Gostaria que você se lembrasse de não comparar, principalmente, as crianças, irmãos (seus filhos), primos e também que deixasse de lado seu preconceito, caso tenha algum. Na verdade, seria bom comparar coisas e esquecer de comparar pessoas.

Você já deve ter sido vítima da comparação e provavelmente não gostou, até porque como eu falei na semana passada, as pessoas não tem o hábito de elogiar então quando criticam é porque já houve comparação e na maioria das vezes equivocada, insuficiente, injusta ou preconcebida.

Como anda seu grau de comparação?

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Você já elogiou alguém hoje?

Tenho percebido como as pessoas andam distraídas, ultimamente comum é dizer palavrões, faltar com respeito, falar mal dos outros, criticar enfim olhar o lado ruim das pessoas e das coisas. Será que ninguém presta atenção a quem é educado, respeitoso, culto, observador das qualidades?


Parece mais fácil, hoje em dia, criticar quem tem esses comportamentos.

Eu quero chamar a atenção para os elogios, alguém sabe fazê-los?

Como é difícil ouvir alguém elogiar algo ou alguém, tudo que está bom e fez bem parece simplesmente a obrigação, mesmo que seja, não deixa de ser bem feito. E por isso merece elogio.

Estamos preocupados com o que falta e não como que já está bom, claro que procurar melhora é uma qualidade, é esforço e comprometimento, mas não reconhecer o bem feito, o bom, as qualidades é ignorar a qualidade, o esforço e o comprometimento de alguém.

Mas só reconhecemos algo que também temos, será que estamos tão ruins assim?

A propaganda da Coca-cola diz: “existem razões para acreditar que os bons são maioria”, eu acredito e você?

Queria saber como anda sua avaliação a respeito dos serviços prestados, das pessoas de modo geral e de você, sim de você. Anda se cobrando tanto no trabalho que esquece da família? Tem tantas atividades que não sobra tempo para os amigos e para a consulta ao médico? Se você anda com pressa vai ser difícil perceber as coisas e pessoas boas. Sua atenção está naquilo que precisa ser feito e não no adquirido, no que falta e não no que é suficiente.

Se tentar elogiar as pessoas e enxergar as coisas boas realizadas certamente irá te sobrar mais tempo.

Você já elogiou alguém hoje?

Boa semana. Adriana 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Exigência

Hoje vou falar sobre a exigência, percebo que muitas pessoas exageram em sua exigência, outras quase não tem nenhuma, outras ainda oscilam, na verdade tem situações em que é bom ser exigente e outras ocasiões em que ser exigente traz problemas e significa intolerância ou autoritarismo.


Vejo que nos dias de hoje é comum as pessoas se contentarem com serviços mal feitos ou de pouca qualidade tudo para não perder mais tempo; falta de respeito e educação também são tolerados e isto é ruim, porque temos o direito de ter serviços eficientes e de qualidade, principalmente quando pagamos por isso. Exigir respeito das pessoas e para as pessoas é outra coisa rara no dia a dia, as pessoas se empurram até para entrar no ônibus e no metrô.

Quanto a exigência de comportamentos temos de ter muito cuidado, você pode até achar que tem autoridade para exigir determinados comportamentos de certas pessoas, mas ainda assim a pessoa tem o direito de não aceitar e sair andando ou de querer se justificar. As pessoas não são só um comportamento, elas são seres complexos e cheios de qualidades e defeitos, por isso a tolerância é a mais importante das qualidades para lidar com as pessoas, quando você é pouco tolerante torna-se exigente em demasia e nem percebe. Pode ser até autoritário e afastar as pessoas.

Lembrar que as coisas e as pessoas não são sempre como queremos ajuda a ser mais tolerante e exigente na medida certa.

E você faz valer os seus direitos e respeita os dos outros?

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Depressão de inverno

Hoje venho esclarecer um assunto que gera dúvidas e desconfiança em muitas pessoas, trata-se do Transtorno Afetivo Sazonal (TAS), ou seja, um transtorno que afeta as pessoas no período do final de outono e inverno.
As pessoas afetadas apresentam queda no humor, tendem e a comer demais e engordar, ficam apáticas e letárgicas e dormem muito mais que o habitual. Quando acaba o inverno acabam também os sintomas.
Mudanças na alimentação e estilo de vida podem minimizar o impacto negativo do inverno no humor. A prevenção e o tratamento podem ser simplesmente fazer uma caminhada de meia hora de manhã cedo e maior exposição à luz.  
Esse transtorno foi identificado pela primeira vez pelo dr. Norman Rosenthal nos EUA na década de 1980.
Abaixo segue um questionário que ajuda a identificar se você sofre da depressão de inverno

Notas de 0 a 4 de acordo com a mudança do seu humor no inverno:

0 se seu humor não muda  
1 se seu humor muda ligeiramente
2 se ocorre uma mudança moderada no seu humor
3 se ocorre uma mudança acentuada no seu humor
4 se ocorre uma mudança radical no seu humor

Para os seguintes sintomas abaixo dê a nota de 0 a 4:

Horas de sono
Atividade social
Humor (sensação geral de bem-estar)
Peso corporal
Apetite
Nível de energia

Some os pontos de todos os seis aspectos acima para obter a pontuação final.

Resultado

De 4 a 7 pontos: na média
De 8 a 10 pontos: indica um quadro leve de depressão de inverno
De 11 ou mais pontos: maior probabilidade de TAS, procure um médico

Se você tem depressão de inverno, talvez ache que fica mais triste ou irritável porque odeia inverno e frio e explica o aumento de apetite e as horas a mais na cama para manter o corpo aquecido. Por mais lógicas que essas explicações possam parecer, alguns estudos bastante cuidadosos demonstram que o fator fundamental é a exposição reduzida à luz solar.
O melhor tratamento para transtorno afetivo sazonal é maior exposição à luz, de preferência pela manhã. Exercícios ao ar livre quando a temperatura permite, andar a pé e trabalhar perto de uma janela são abordagens sadias capazes de melhorar o humor.

Fonte: livro Segredos da Serotonina, Dra. Carol Hart, Ed.Cultrix

Boa semana. Adriana     

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Hoje convido vocês a participarem da 2ª Feira do Empreendedorismo: Mostre o que você faz


Será realizada na sede da Missão Integral, localizada na Rua: Abilio Pedro Ramos, nº 266, Jaçanã


Dia: 31 de Maio, terça feira, das 14 às 17 horas.


Teremos uma palestra sobre o tema com o convidado Roberto Trindade, administrador de empresas. Logo após as expositoras irão apresentar seus trabalhos explicando passo a passo sua trajetória no empreendedorismo. Os participantes recebem um manual incluindo informações e orientações de como iniciar seu negócio, onde conseguir empréstimo e trabalhar legalizado, entre outras.


A Feira é gratuita.

Contamos com a sua presença.


Como estou falando de negócios, trabalho. Deixo um texto (de Roberto Shinyashiki) sobre trabalhar com amor e no que você gosta.

TRABALHAR É AMAR O OUTRO





Uma das idéias que mais tem levado o profissional à acomodação é a de amar somente o que faz. Quando a pessoa somente se preocupa em amar o que faz corre o risco de se identificar com a máquina de escrever que usa no escritório, com o elevador do qual é ascensorista e com o computador que tem na mesa em vez de olhar para o cliente.

Não ame simplesmente o que você faz, ame o próximo!

Quando você ama o que faz pode se tornar um prisioneiro da rotina e uma vítima da acomodação. Ame a pessoa que está a sua frente, procurando-a com seus dramas e desejos. Existe um ser humano a sua frente que precisa se sentir importante.

Quem trabalha com amor e por amor não vai tratar os outros como coisas ou como pedaços de uma engrenagem.

Certa vez eu visitava um hospital e vi um médico que tratava mal uma criança. Quando tive oportunidade fui conversar com ele sobre o ocorrido e ouvi a seguinte resposta : “Roberto, o que você quer? Com o salário ridículo que eu recebo, isso é o máximo que posso dar”. É verdade que é ridículo o salário de um médico de hospital público, como também é ridículo o que a maioria dos professores ganha nas escolas públicas. Contudo, um médico que maltrata seu paciente ou um professor que humilha o aluno não merece sequer esse salário.

O primeiro compromisso do profissional é com o outro, e não com o salário que ganha. Ele precisa ver claramente qual é a sua missão no planeta Terra. A motivação do bom profissional vem da consciência da sua importância na vida das pessoas.

O bom professor dá uma boa aula não porque ganha bem, mas pela consciência da sua importância na formação do aluno que está cruzando o seu caminho. O cientista dentro do laboratório, deve ter a consciência de como o seu trabalho pode criar uma vida melhor para gente que ele nunca vai conhecer pessoalmente.

Você já imaginou a motivação de um soldado da Polícia Militar que ganha um salário ridículo e que se despede da família dando um beijo nos filhos e sai para enfrentar os bandidos arriscando a própria vida?

Quando alguém realiza o seu trabalho com a consciência da sua importância, nem precisa receber “muito obrigado” da pessoa que ajudou, pois o seu sentimento de servir é maior do que a sua ação.

Um grande amigo meu, certo dia me disse algo lindo : “Eu faço o meu trabalho o melhor que posso porque, na verdade, não estou preocupado em agradar o meu chefe, mas em servir a Deus”. É pouco provável que ele se sinta frustrado se alguém não agradecer por seus esforços. Mas é certo que se sente mais feliz com seu trabalho do que a maioria das pessoas.

Além do mais, o médico que trata bem as crianças de um hospital que lhe paga pouco vai conquistar uma clientela satisfeita com seus serviços, e o seu consultório particular acabará ficando lotado. Quem trabalha com amor no coração consegue evoluir financeiramente.

Se você ganha um salário pequeno, tenha certeza de que, servindo ao próximo com competência, receberá recompensas – e a melhor de todas é a convicção de estar cumprindo a sua missão.

(Roberto Shinyashiki escreveu na Revista Psique Ciência e Vida, ano II,15.)

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ser feliz ou ter razão?

Hoje deixo um texto de autoria desconhecida, recebi por e-mail, que acredito ser útil.
Evidentemente nem sempre ter razão implica ser infeliz, mas na prática arrumamos situações desnecessárias só por ter razão. Esta é a razão pela qual publico este texto.

"Ser feliz ou ter razão?


Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.

Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.

Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinha tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: 'Quero ser feliz ou ter razão?’ "

"Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam."

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Amor, respeito e liberdade!

Dedico o texto abaixo, de autoria de Kalil Mascarenhas, às mães.

Que Deus abençoe, proteja e ilumine às mães que sempre estão presentes, afetuosas e dispostas.
Um abraço com carinho em todas as que desempenham a FUNÇÃO DE MÃE.


Amor, Respeito e Liberdade!


Autor: Kali Mascarenhas

Aquilo que existe em mim e faz parte de mim pode ser transformado se eu quiser.

Aquilo que é do outro só pode ser transformado por ele, e será compreendido e aceito por mim, dentro dos meus limites, se existir respeito.

Posso falar ao outro conforme me sinto em relação ao que ele faz ou diz, se houver liberdade.

Não posso afirmar: “Aquilo que o outro fez ou disse me feriu.”

Eu é que me feri com AQUILO que ele fez ou disse, tenho opções.

Eu sou dono das minhas emoções, sensações e sentimentos. Também das minhas atitudes,
pensamentos e palavras!

Maravilha.

Não é coerente dizer que fiz algo para alguém só porque alguém fez isso comigo primeiro. Se eu agisse assim eu seria apenas resposta e eco, sem vida.

É mais valioso optar por agir ao invés de apenas reagir.

É mais sensato perceber que sou dono das minhas ações e se faço algo sou o responsável por isso.

Tenho escolhas.

Reconheço que as rédeas do meu destino estão nas minhas mãos e me recuso a segurar as rédeas do destino do outro. É meu direito.

Busco o AMOR em sua mais bela expressão e por isso abro mão de querer ter o controle sobre a vida do outro.

Quero amar com liberdade.

Quero amar com plenitude.

Quero amar porque é bom. Com RESPEITO e LIBERDADE AMOR.


Boa semana. Adriana

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Comunicado

Comunico que a Palestra: Como Lidar com Pessoas Difíceis, foi cancelada.

Os interessados podem ligar para informações sobre próximas datas.

Contato: 3485 8060 ou 9295 6522

Obrigada
Adriana

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Violência contra os idosos

PALESTRA Como lidar com pessoas difíceis


Dia 03/05/11 às 19:30hs

Reserve sua vaga, deixe seu nome na lista de interessados, pois para nossa segurança ficará uma lista com os nomes na portaria do prédio.

Tel: 3485 8060 ou 9295 6522

Investimento: R$ 20,00



VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS
Hoje falo sobre a violência contra os idosos, principalmente no ambiente familiar e tenho como base o texto de Rubens Lessa, Respeito e Dignidade para a revista Sinais dos Tempos edição Especial 2010.

Desde 2003 temos o Estatuto do Idoso que afirma “o envelhecimento é um direito personalíssimo”. O Brasil vem melhorando e a expectativa de vida aumentou nos últimos anos. Infelizmente a medida que a população idosa aumenta cresce também o número de violência contra o idoso. Temos também o Conselho Nacional do Idoso pela lei nº 8.842/94 que viabiliza o convívio, integração e ocupação do idoso na sociedade.

No Artigo 3º das Disposições Preliminares, o Estatuto do Idoso diz: “É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.”

As políticas púbicas em favor dos idosos são indispensáveis, mas é no âmbito da família, acima de tudo, que os direitos deles precisam ser respeitados. No Brasil, mais de 90% das pessoas acima de 60 anos moram com parentes ou vivem em suas próprias casas. A maioria das queixas é contra filhos, netos ou cônjuges, ao passo que 7% dos casos tem que ver com outros parentes.

As denúncias de abusos econômicos estão em primeiro lugar, vindo em segundo e terceiro, respectivamente, as de agressão física e de recusa dos familiares em dar proteção.

Os maus-tratos ocorrem em famílias de todos os níveis sociais, mas os abusos aumentam quando as famílias enfrentam problemas econômicos e desorganização social.

As formas mais comuns de abuso são: negligência (exclusão social e abandono), violação (dos deveres humanos, legais, médicos), privação (financeira, de escolhas, de decisões). Os maus-tratos tem como fonte o isolamento social e o abandono na velhice.

Entre as conseqüências dos maus-tratos, estão as seguintes: depressão, alienação, desordem pós-traumática, sentimentos de culpa e negação das ocorrências e situações que levam os idosos a viver em desesperança.

Segundo a Americam Medical Association, entende-se por abuso “qualquer ato de comissão ou omissão que resulte em lesão ou ameaça de lesão à saúde e ao bem-estar de uma pessoa idosa”. O abuso pode ser físico, psicológico, sexual ou financeiro. Célia Afonso Gonçalves afirma que ele “pode ser intencional ou não intencional, ou resultar de negligência”.

FATORES DE RISCO PARA ABUSO DE IDOSOS

. idade avançada
. escassos recursos econômicos, sociais
. baixos rendimentos, precárias condições de salubridade
. Isolamento social
. nível sócio-econômico reduzido
. baixo nível educacional
. debilidade funcional
. abuso de substâncias pelo prestador de cuidados ou pelo idoso
. alterações psicológicas e personalidade patológica
. história anterior de violência
. frustração ou exaustão do prestador de cuidados
. limitação cognitiva.

(Adapt.de Swagerty DL Jr, Takahashi PY, Evans JM. Elder mistreatment. Am Fam Physician 1999 May 15;59 (10):2804-8).

Esse clima de indiferença e ingratidão precisa dar lugar a atitudes de solidariedade, respeito e cuidado. Não por mero dever, mas por amor e reconhecimento.

Neste texto percebemos que o abuso contra idoso pode ser cometido sem intenção, porém se prestarmos atenção podemos começar tendo mais paciência com todos os idosos que cruzam nosso caminho, sempre há o que melhorar, basta querer.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Como se recuperar do abuso emocional

PÁSCOA


Desejo que os ensinamentos de Jesus renasçam em seu coração nesta Páscoa e perdure ao longo dos anos.


Feliz Páscoa para você e sua família.



PALESTRA: Como lidar com pessoas difíceis

Irei comentar sobre as pessoas que querem tudo do jeito delas e também ajudar a enfrentar o seu medo de rejeição, a lidar com a sua raiva entre outros sentimentos que as pessoas difíceis despertam em nós.

Dia 03/05/11 às 19:30hs

Local: Av: Abilio Pedro Ramos, nº 266 Jaçanã


Investimento: R$ 20,00

OBS: Peço que os interessados deixem seu nome com antecedência, pois para a nossa segurança a lista com os nomes dos participantes ficará na portaria do prédio.

Tel: 3485 8060 ou 9295 6522




COMO VOCÊ SE RECUPERA DO ABUSO EMOCIONAL?

Primeiro, entenda que a mudança é inevitável e que você tem forças para fazer as mudanças que quer e que precisa fazer. Com certeza, você não vai conseguir todas de uma só vez, porque até pode nem saber exatamente o que quer e o que precisa. Você pode começar a cuidar um pouco de você, sentar à mesa para tomar o café da manhã, fazer um exercício, tomar um banho gostoso e demorado.

Segundo, comece a reprogramar sua mente. Você pode até esperar que as coisas melhorem para começar a acreditar que elas vão melhorar; ou pode acelerar a marcha da sua recuperação começando a acreditar nas melhoras, independente das mudanças. Mesmo que o quadro continue o mesmo ou tenha mudado pouco, a grande diferença será como você se sente a respeito dele. Sua atitude mental fará a diferença.

Terceiro, procure ajuda e apoio. Existem grupos de apoio, terapeutas, conselheiros, amigas e outros profissionais da saúde que entendem o quanto você está sofrendo e que poderão ajudá-la. Não se confunda: abuso emocional é violência doméstica, sim.

Quarto, procure informações. Você não é a única a estar nas mãos de um parceiro abusador. Alguns batem, outros não, mas todos se comportam de modo muito parecido. Todos dizem mais ou menos as mesmas coisas cruéis. Você logo vai perceber que, como todos trabalham com o mesmo script, o que eles dizem não é sobre você, mas sobre eles.

Por último, comece a contar suas bênçãos. Sim, você passou por situações inimagináveis, dor e sofrimento que você não merecia. Reserve um tempo do seu dia para agradecer pelas coisas boas, saúde, trabalho, sorrisos dos filhos, qualquer coisa boa que tenha acontecido no seu dia. Essas ideias são apenas o começo, todas as sugestões são para afastar você da sua dor, sua mente de vítima para a conscientização de que é uma pessoa de valor e de que há muitas coisas para você conseguir e conquistar na vida. Você não sabe o que a aguarda no futuro, mas tenha certeza de que será muito, muito mais feliz do que você pode imaginar agora.

Esta primeira parte foi um resumo do texto Abuso ssssilencioso, de Claudia Bruscagin para a revista Sinais dos Tempos, edição especial 2010.

Ainda na mesma revista, mas no texto de Ivan Saraiva, Perdoar ou não: eis a questão; vejo que podemos refletir sobre a questão de modo simples e útil. Analisando três questões.

Questão 1. O perdão é algo que precisa ser aprendido e desenvolvido.

Quando falamos de perdão, estamos falando da obrigatoriedade de recriar relacionamentos destruídos pelos erros e pelas mágoas. É claro que essa obrigatoriedade é relativa. Perdoar tem um alto preço e nem todos estão dispostos a pagar. Em nossos relacionamentos sempre teremos de escolher o preço do perdão ou do não perdão. Mas teremos, inevitavelmente, um preço a pagar. Essa escolha é sempre muito difícil porque, em qualquer uma das decisões haverá perdas e muita dor.

Quanto ao perdão não se trata de merecimento ou justiça, e sim de graça. Perdão é oferecido para quem precisa e não para quem merece.

Questão 2. Perdão não implica convívio.

Não se deve reforçar nenhum comportamento negativo. Quando algum filho erra, nós o perdoamos, mas exigimos que mudem de atitude. O mesmo princípio deve ser aplicado a todos os relacionamentos. Até porque para que haja convívio mínimo o agressor precisa:

. Aceitar a responsabilidade pelo ocorrido.

. Expressar sincero pesar e arrependimento.

. De alguma forma, oferecer compensação conveniente.

. Prometer não repetir a conduta e

. Pedir perdão.

Caso isso não aconteça, você deve perdoar e cicatrizar qualquer mágoa, mas também deve tomar atitude cuidando de você, de sua saúde física e emocional.

Questão 3. O perdão tem muito mais a ver com o que Deus fez por mim do que com o que os outros fizeram contra mim.

A liberdade emocional e espiritual que você quer e precisa só é encontrada no perdão. Assim, a questão não é perdoar ou não e sim, perdoar ou morrer aos poucos.

Deixo um lembrete: no texto sobre como lidar com pessoas difíceis (duas semanas atrás) expliquei como lidar com a raiva, as mesmas citações ajudam na questão do perdoar.

Boa semana. Adriana

terça-feira, 12 de abril de 2011

Palestra: Como lidar com pessoas difíceis

A Palestra trata de técnicas para lidar com estas pessoas, além de auxiliar na administração das dificuldades que temos no trato com as pessoas difíceis.

Dia: 03/05 às 19:30 hs.

Investimento: R$ 20,00

Informações e inscrição: 3485 8060 ou 9295 6522  

Abuso Emocional, identifique.

Hoje inicio uma nova série de textos, desta vez sobre violência emocional também conhecida como abuso psicológico ou abuso emocional. Esta série de textos faz parte da campanha que iniciei em 8 de março sobre violência contra a mulher, idosos e crianças.
O abuso emocional é muito difícil de ser reconhecido, até mesmo pela própria vítima, quanto mais por quem está à sua volta. Por acontecer de forma sutil muitas vezes passa despercebido pelos familiares e amigos das vítimas. Em geral, a vítima não pensa nem sente que o abuso é abuso, e vai se anestesiando em relação a ele. Essa forma de abuso afeta principalmente mulheres e crianças,  não deixa marcas roxas, cortes nem ossos quebrados, mas deixa cicatrizes psicológicas  profundas, destrói a autoconfiança e autoestima da pessoa que vive o abuso e das crianças que estão à sua volta, marcando um padrão futuro de comportamento.
O abuso emocional é definido como qualquer julgamento, não importa a origem, que paralisa ou humilha uma pessoa, mantendo-a presa ao passado, ao mesmo tempo que o futuro só é visto através da perspectiva negativa do relacionamento abusivo.
O abuso emocional funciona como uma ‘lavagem cerebral’ e a vítima aprende que tudo o que faz é errado, tudo é sua culpa, não sabe nem pode nada. Se as palavras do parceiro a fazem sentir-se pequena, sem valor ou humilhada, e se ele não a respeita nem, leva em conta como você se sente, isso é abuso emocional. Mais importante ainda: isso é inaceitável.
Os relacionamentos abusivos são caracterizados por muito ciúme, negação da emoção, falta de intimidade, acessos de raiva, coerção sexual, infidelidade, ameaças, mentiras, promessas quebradas, jogos de poder e controle.
O abuso emocional é tão destruidor quanto o abuso físico. É tipicamente alternado com declarações de amor e afirmações de que tudo vai mudar. Os relacionamentos abusivos pioram com o tempo.
Os abusos emocional e verbal mudam, com freqüência, para ameaças mais abertas ou para abuso físico, particularmente em períodos de stress. Os abusadores são carentes e controladores; o abuso se intensifica quando eles sentem que vão perder o parceiro ou quando o relacionamento acaba (75% das mortes violentas de mulheres ocorrem depois da separação).
Até que você consiga reconhecer o abuso emocional e verbal, você continuará a sofrê-lo em sua vida, porque vai deixar que amigos, conhecidos e até estranhos a agridam de forma que a machuquem ou não levem em conta os seus sentimentos. Muitas vezes você até confunde ações abusivas contra você como realistas. Qualquer julgamento que você faça sobre si mesma que negue sua habilidade para criar bons relacionamentos e uma vida positiva para você, é abusivo e errado.
CICLO DO ABUSO
Abuso: o parceiro agride com palavras, atitudes ou comportamentos agressivos e/ou que humilham. O abuso é um jogo de poder para mostrar ‘quem manda’.
Culpa: depois do abuso, o parceiro sente culpa, mas não pelo que fez. Ele está mais preocupado com a possibilidade de ser pego e com as consequências causadas pelo seu comportamento abusivo.
Comportamento ‘normal’: o abusador faz de tudo para conseguir o controle novamente e manter a vítima no relacionamento. Ele pode agir como se nada tivesse acontecido, ou ele pode agir muito sedutoramente, jogando todo o seu charme sobre a parceira. Esse momento de doce paz, pode dar a esperança de que ele realmente mudou desta vez (quantas vezes isso já aconteceu?).
Fantasia e planejamento: o abusador começa a fantasiar sobre a maneira de abusar novamente da parceira. Gasta muito tempo pensando sobre o que ela fez de errado, com quem ela fala no celular e como ela vai pagar pelo mal feito. Então, ele planeja transformar a fantasia do abuso em realidade.
Armadilha: o abusador fica à espreita e põe seu plano em ação, criando uma situação em que ele possa justificar o abuso.
FORMAS DE ABUSO EMOCIONAL
. Colocar para baixo, chamar nomes, fazer pensar que está louca, fazer jogos mentais.
. Ameaças de machucar física ou emocionalmente. Ameaças de divórcio, traição, suicídio, levar as crianças embora, contar a todos sobre intimidades.
. Deixar com medo através do olhar, gestos, voz alta, quebrar coisas, destruir propriedade, dirigir em alta velocidade.
. Ameaçar fazê-la de empregada. Tomar todas as grandes decisões, agir como ‘mestre da casa’, negligenciar responsabilidades com trabalho, cuidado dos filhos e responsabilidades da casa.
. Padrões abusivos de sedução. Forçar a fazer coisas contra sua vontade. Criticar performance sexual. Contar sobre relacionamentos fora da relação.
. Não deixar que você trabalhe ou atrapalhar seu trabalho, controlar seu acesso ao dinheiro, esconder investimentos.
. Controlar o que você faz, com quem sai, com quem se encontra, com quem fala. Negar acesso ao carro. Deliberadamente afastar dos seus contatos de apoio.

Este texto é um resumo do texto “Abuso ssssilencioso” de Claudia Bruscagin para a revista Sinais dos Tempos, edição especial 2010, “Quebrando o Silêncio”.
Na semana que vem o texto é sobre como se recuperar do abuso emocional, ainda para mulheres, além de explicar mais sobre tal abuso e nas próximas semanas falarei sobre o abuso contra idosos e crianças.
Boa semana. Adriana
         
     

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Considerações Finais sobre: Como lidar com pessoas difíceis

PALESTRA: COMO LIDAR COM PESSOAS DIFÍCEIS

DIA 03/05/11 ÀS 19:30 HS

LOCAL: AVENIDA ABILIO PEDRO RAMOS, Nº 266, JAÇANÃ

PALESTRANTE: ADRIANA BARRETO

VALOR: R$ 20,00

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÃO: 3485 8060 E 9295 6522

VAGAS LIMITADAS, RESERVE A SUA.


Considerações Finais: como lidar com pessoas difíceis.

Hoje, finalmente, é o último texto do resumo do livro de Paul Hauck, Como lidar com pessoas que te deixam louco.

Sei que o livro concentra nas características feias das pessoas, não nos méritos e que as orientações são para deixar de lado a gentileza e a paciência com essas pessoas difíceis, mesmo sabendo que muitos tem dificuldade em ser firmes com sua família, parceiros e amigos.

As pessoas costuma achar que se queremos cooperação, respeito e amor, devemos agradar às pessoas ao ponto de sentirem obrigadas a não poderem nos recusar nada. Não só isso, mas se formos excepcionalmente generosos, somos levados a supor que as pessoas nos serão tão gratas que não nos negarão nada.

Quem dera fosse assim! Não é que este método não funcione. Funciona. Mas as coisas operam dessa forma apenas com pessoas maduras e sem distúrbios. Quando lidamos com pessoas imaturas e perturbadas, os ideais sublimes não dão resultado. Essa foi a clara conclusão da psicologia moderna. Quando estamos lidando com indivíduos imaturos e que sofrem de algum distúrbio, pioramos a situação quando oferecemos a outra face.

Para conseguir isso devemos aceitar os três princípios da interação humana que explicam como resolvemos os problemas com as pessoas e as três regras da determinação, que explicam o que devemos fazer para corrigir esses problemas. Mas, se você perceber que tem alguma objeção a essas ideias deve descobrir quais são e afastá-las, ou será impossível conseguir efetuar alguma mudança.

Os três princípios da interação humana

1. Você recebe o comportamento que tolera.

2. Os outros não vão mudar a menos que você mude primeiro.

3. Controle a sua tolerância excessiva.

As tres regras da determinação

1. Se uma pessoa faz algo bom para você, faça algo bom para ela.

2. Se uma pessoa faz algo ruim para você e não percebeu que estava se comportando mal, converse com ela, mas só por duas vezes, em duas ocasiões.

3. Se uma pessoa não tiver consideração por você uma terceira vez, faça algo igualmente perturbador com ela, mas isso deve ser feito sem raiva, sem culpa, sem pena, sem medo de rejeição, sem medo de agressão física ou prejuízo financeiro. (como vimos no capítulo da semana passada).

Observações:

Quando retribuímos um incômodo com outro e fazemos isso com a intenção de ajudar o outro a corrigir um mau hábito sem consideração, então não podemos ver essa reação como boa ou ruim. Se nossos esforços acabarem com os hábitos ruins e também levarem a correção deles, então devemos ver o sofrimento causado como bom. Não é o ato em si que é moral ou imoral, é a intenção por trás do ato, machucar ou ajudar, que determina o que é moral e ético.

O que faz toda a diferença é que essas atitudes sejam tomadas sem raiva, ódio ou sentimento de vingança. Do contrário, a regra número três seria uma definição de agressão e não de determinação.

A comunicação nunca é eficaz se não falamos a língua de quem escuta.

Qual é o papel do amor e do perdão nesse esquema?

Tal abordagem costuma chocar as pessoas e pode parecer negligente, insensível e puramente maldosa. Mas aqueles que ficam avisando os outros sobre seus atos impensados e que nada fazem além de reclamar são os verdadeiros negligentes e insensíveis.

A maioria das pessoas acredita que mostra o quanto ama alguém pelo quanto faz por essa pessoa: “Se você realmente me ama, faça o que est0u pedindo” é como aprenderam a entender o amor. Chamo a atenção para o fato de que o amor maduro e duradouro também é demonstrado pelo que não fazemos pelos outros. Das as nossas caras-metades tudo que pedem é como dar a uma criança todas as balas que deseja. Pode levar a distúrbios físicos e emocionais. Está na hora de dar um basta na indulgência como forma de amor.

Quanto ao perdão, lembremos que: não existem pessoas boas ou más e sim comportamentos bons e ruins, portanto devemos perdoar todo mundo, por qualquer coisa. Ninguém é mau, mas passível de cometer erros. Frequentemente, somos lembrados de que somos pecadores, é claro que somos, senão teríamos de ser perfeitos.

Quando você se opõe ao comportamento de uma pessoa, mas não fica com raiva dela, isso é perdão. Só quando conseguimos evitar a raiva é possível perdoar. Isto quer dizer que perdoar não significa continuar dando a outra face nem tampouco significa continuar convivendo com a pessoa. Basta não sentir raiva. A maioria das pessoas confunde tolerância com perdão.

Acredito que somos todos responsáveis por nossos irmãos. Somos seres humanos tentando viver melhor da forma que podemos. Alguns de nós levam uma vida na boa, outros nem tanto. Alguns são civilizados, outros não. Não importa.

Quando lidamos com os DESEJOS mais profundos de alguém, ajudamos mais quando perdoamos e não esquecemos. Queremos amá-los com a condição de que conquistem nosso amor. Mas quando lidamos com as NECESSIDADES das pessoas, queremos perdoar e esquecer.

Viu a diferença? Vamos sempre distinguir essas duas formas de amor e aplicá-las com sabedoria. Talvez, como resultado, consigamos reduzir o número de fazedores de louco em nossas vidas, ou pelo menos tornar a convivência com eles menos difícil.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 30 de março de 2011

Como lidar com os Desleixados, Maníacos por limpeza e Malas

Hoje é o penúltimo texto resumido do livro “como lidar com pessoas que te deixam louco” de Paul Hauck.


Os Desleixados, Os Maníacos por limpeza e os Malas.

Os desleixados e os maníacos por limpeza são tipos opostos e não vamos defender nenhum dos dois comportamentos até porque é perfeitamente possível viver feliz e criar uma família saudável sendo desorganizado ou perfeccionista, mas os problemas começam quando um é desleixado e o outro maníaco por limpeza.

Já os malas não se consideram como tal, mas costumam ser aqueles que reclamam do parceiro, ficam dando ordens desde que roupa usar até com quem saem; os que se acham ‘the best’ e contam suas exageradas proezas; os que gostam de irritar quem está dirigindo, cozinhando, trabalhando não os deixando fazer a tarefa do modo como estão acostumados; os muito pessimistas; pessoas que abusam da bebida; os descontentes; os que respondem uma pergunta com outra; os que tentam impor seus pontos de vista religiosos, políticos e esportivos a amigos e familiares. Ou seja, a lista é imensa e os problemas que parecem não ser nada mais do que irritação, na verdade são uma neurose, e os neuróticos se comportam como neuróticos.

Para que você consiga lidar com um neurótico, que são todos os tipos citados desde o primeiro texto e vamos chamá-los assim porque são pessoas que não são estúpidas, mas agem de forma estúpida. Então é preciso evitar algumas situações, que são: a culpa, sentir pena dos outros, medo da rejeição, medo de agressão física ou medo de prejuízo financeiro e a raiva.

Vamos começar pela raiva.

Existem quatro crenças que todos temos quando estamos com raiva, a primeira é que coisas ou pessoas deixaram você com raiva, a verdade é que você causou a sua raiva com pensamentos amargos e estes dominam seu corpo. Se você se treinar para questionar a ideia de que pessoas ou acontecimentos deixam você furioso e parar de pensar dessa forma, a raiva vai passar. Não é fácil de fazer, mas simples de entender.

O segundo erro é acreditar que se desejamos algo temos que tê-lo. Quando transforma desejos saudáveis em exigências neuróticas você acaba gerando a raiva dentro de você. Deixe de fazer exigências, principalmente quanto ao modo como os outros tem que se comportar, e deixará de se enfurecer ou se irritar.

O terceiro erro de quem está enfurecido é acreditar que quando alguém faz alguma coisa má, significa que ela é má. Pessoas fazem coisas negativas porque são deficientes, ignorantes ou perturbadas, não porque são más. Precisamos separar a classificação das pessoas da classificação dos comportamentos. Mas, isso não significa que só porque perdoamos as pessoas por nos fazerem algum mal, vamos ignorar seus abusos.

O último erro dos enfurecidos é acreditar que ser duro e cruel transforma pessoas más em boas. Isso faz com que odeiem ainda mais aqueles que as acusam, além de fazê-las muito menos dispostas a mudar.

A culpa

Se quiser confrontar um fazedor de louco e conseguir que ele respeite você, é essencial que não se sinta culpado quando deliberadamente resistir a ele. Enfrentar aqueles que nos enlouquecem é saudável para eles e para todo mundo. Lembre-se de que como não existem pessoas boas ou más e somente comportamentos bons ou maus, você logicamente não pode se sentir culpado. Você é humano, portanto imperfeito. Então, aprenda com seus erros, garanta que os outros tratem você com dignidade e não se sinta culpado por isso ou vai acabar recompensado com um comportamento ruim.

Sentir pena dos outros

Quando você fica firme e se recusa a deixar que seu parceiro ou filho imaturo conduza a sua vida com egoísmo, certamente vai receber lágrimas, gritos de ódio e acusações de injustiça. Eles fazem isso na esperança de que você se sinta culpado e tenha pena deles. Quando perceber este grau de perturbação naqueles que são próximos a você e que precisam de rédeas, fique feliz. É melhor que eles aprendam a dar valor ao que tem e deixarem de ser tão egocêntricos. Frustrá-los para conseguir trazê-los para a realidade é exatamente o seu objetivo.

Medo da rejeição

A rejeição não machuca, é inofensiva. Todos nós passamos por isso várias vezes ao longo da vida e conseguimos superar muito bem na maioria dos casos. Se você aprender a ignorar a rejeição que leva ao ponto de ficar imobilizado, está condenado a ser escravo das exigências dos outros. O seu medo de que pensem mal de você o enfraquecerá e fará com que continue se submetendo sempre.

Medo da agressão física ou prejuízo financeiro

Não faz sentido ter medo de ser rejeitado, mas faz muito sentido temer pela segurança física e financeira. Quando uma pessoa enfrenta uma dessas ameaças é perfeitamente racional que não resista. Aconselho que elas tolerem estes fazedores de loucos até que a ameaça passe ou que possam fugir.

Mas, é possível viver com todos os tipos de personalidades estranhas, você só precisa repetir para si mesmo algumas coisas sensatas como:

1. As coisas não precisam ser do seu jeito.

2. Mesmo se você não conseguir o que deseja, não é o fim do mundo.

3. Cedendo ao seu parceiro desleixado ou maníaco por limpeza, você pode acabar conhecendo comportamentos dos quais pode gostar, nunca se sabe!

Observe estes dois conselhos:

Primeiro: não espere que as pessoas façam o que ainda não conseguem. Tolere o que não pode mudar; é mais fácil do que dar murro em ponta de faca. Lembre-se de que nada aborrece você a menos que você permita.

Segundo: não leve os hábitos irritantes dos outros para o lado pessoal. Ignore o comportamento deles com elegância e siga adiante com a sua vida com serenidade. Aceite que existem pessoas excêntricas, cuide da sua vida e deixe que estraguem a delas se não querem escutar os seus conselhos.

Na próxima semana farei o resumo das considerações finais do livro e certamente há mais informações úteis para lidar com pessoas difíceis.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 23 de março de 2011

Como lidar com pessoas difíceis: Fracassados

Hoje resumo sobre o comportamento dos Fracassados, segundo Paul Hauck em seu livro “Como lidar com pessoas que te deixam louco”.


É difícil imaginar como uma pessoa pode fazer da infelicidade um hábito, mas isso é exatamente o que acontece com os fracassados. Eles fazem qualquer coisa para sabotar o próprio sucesso e esse ciclo se repete, eles não aprendem com o próprio comportamento negativo. Os fracassados autodestrutivos são pessoas que simplesmente evitam ou sabotam qualquer experiência prazerosa que tenham. Entram em relacionamentos e situações que todo mundo, fora eles, sabe que vão resultar em sofrimento. Quando alguém se oferece para ajudar, eles tendem a recusar a ajuda, como se preferissem sofrer. Eles manipulam a situação de forma que se torne totalmente ineficaz.

Eles também instigam sentimentos de raiva nas pessoas que lhe são importantes, sabendo que serão rejeitados. E quando isso acontece, ficam magoados e se sentem humilhados pela experiência. Quando tem a chance de curtir a vida boa e se divertir, eles tendem a não admitir que estão felizes. Eles podem até ajudar alguém em uma tarefa e ser bem sucedido, mas não fariam isso por si próprio. Geralmente rejeitam as pessoas que podem lhes fazer bem.

O nível de autopunição, que obviamente traz sofrimento e dor, é tão estável e consistente que mostra que eles desejam ser infelizes, embora ninguém tenha lhes pedido para fazer tais sacrifícios.

A causa do comportamento autodestrutivo

Os principais fatores psicológicos que fazem com que uma pessoa seja tão autodestrutiva são os sentimentos de culpa e inferioridade. Os sentimentos de rejeição são intensos. Essas pessoas costumam vir de lares onde havia violência, gritaria, discussões, muita infelicidade e pouca demonstração de amor. Essas pessoas aprendem a ver a si mesmas como imprestáveis, não merecedoras e inferiores. Eles vão fazer de tudo para convencer os outros de que as coisas boas ditas sobre eles são falsas. Outro sentimento que motiva os autodestrutivos é a culpa. Nós nos sentimos culpados apenas quando nos odiamos por causa do nosso comportamento indesejável, não porque simplesmente nos comportamos mal. É fácil perceber que o fracassado é um masoquista que vive se punindo. Embora eles possam ser gentis e generosos, são mestres na arte de sofrer e recusam a ajuda de amigos e entes queridos para acabar com o sofrimento.

Como lidar com os fracassados

Não se pode classificar as pessoas através da lógica. Você pode avaliar a aparência, a inteligência, o talento, a personalidade, a riqueza, e os valores. Entretanto, não é racionalmente possível classificar um ser humano. Você só consegue classificar coisas sobre a pessoa, mas não a pessoa como um todo. Ninguém em sã consciência julgaria um ser humano por uma única característica. Mesmo que chegássemos a um acordo a respeita de uma pessoa ser boa ou ruim, a questão de quem seria o juiz ainda permaneceria.

Nunca se pode dizer que alguém é melhor ou pior que você como ser humano.

Pessoas autodestrutivas não entendem isso, elas escolhem acontecimentos inocentes e os usam para magoar a si mesmas. Essas pessoas que se odeiam passaram por uma lavagem cerebral poderosa quando crianças que aceitam ser inferiores.

Dê a seus parceiros e amigos os melhores conselhos que puder. E isso é tudo que pode fazer por eles. Tome cuidado pra não ser prestativo demais, porque só vai se machucar cada vez que eles sabotarem seus melhores esforços. Não tenha pena do autodestrutivo, não faça rodeios, mostre respeito e compaixão adequados as enrascadas em que ele se mete, ofereça ajuda. Não devemos gritar nem criticar, simplesmente deixar que sofram por seus erros. O que você não pode deixar que façam é arrastá-lo para baixo junto com eles até que fique deprimido também. Não se exaspere no processo de tentar ajudá-los. Quanto mais perturbado você fica com o sofrimento que eles causam a si próprios, mais eles vão se sentir recompensados pelo que fizeram e pela pena que conseguiram, assim essa tendência só se fortalece.

Lembre-se de que eles olham para você como uma fonte de castigo e infelicidade para satisfazer suas necessidades neuróticas de serem infelizes.

Existe uma categoria de fracassado que podemos chamar de mártir, são pobres de alma que sofrem de autopiedade. Independente do motivo, não se preocupe desnecessariamente com esses indivíduos cheios de autopiedade. Quanto mais você der atenção a eles, mais estará recompensando suas neuroses. Ofereça ajuda, dê conselhos e motive-os a serem mais generosos consigo mesmos. Coloque o peso sobre as costas deles e mostre que eles, e não os outros, são responsáveis por suas vidas infelizes.

Importante: a terapia não costuma funcionar com esse tipo, a única coisa que funciona é o sofrimento contínuo propiciado por suas ações malucas durante anos. Quando realmente machuca, é mais provável que mudem, mas mesmo assim, não conte com isso. Se você se encontra em relacionamentos assim, deve estar lidando com pessoas tão rígidas, com tanto complexo de inferioridade e tão completamente descontroladas que terá de ser você a pessoa a mudar se de fato quiser manter o relacionamento.

Boa semana. Adriana