quarta-feira, 18 de maio de 2011

Hoje convido vocês a participarem da 2ª Feira do Empreendedorismo: Mostre o que você faz


Será realizada na sede da Missão Integral, localizada na Rua: Abilio Pedro Ramos, nº 266, Jaçanã


Dia: 31 de Maio, terça feira, das 14 às 17 horas.


Teremos uma palestra sobre o tema com o convidado Roberto Trindade, administrador de empresas. Logo após as expositoras irão apresentar seus trabalhos explicando passo a passo sua trajetória no empreendedorismo. Os participantes recebem um manual incluindo informações e orientações de como iniciar seu negócio, onde conseguir empréstimo e trabalhar legalizado, entre outras.


A Feira é gratuita.

Contamos com a sua presença.


Como estou falando de negócios, trabalho. Deixo um texto (de Roberto Shinyashiki) sobre trabalhar com amor e no que você gosta.

TRABALHAR É AMAR O OUTRO





Uma das idéias que mais tem levado o profissional à acomodação é a de amar somente o que faz. Quando a pessoa somente se preocupa em amar o que faz corre o risco de se identificar com a máquina de escrever que usa no escritório, com o elevador do qual é ascensorista e com o computador que tem na mesa em vez de olhar para o cliente.

Não ame simplesmente o que você faz, ame o próximo!

Quando você ama o que faz pode se tornar um prisioneiro da rotina e uma vítima da acomodação. Ame a pessoa que está a sua frente, procurando-a com seus dramas e desejos. Existe um ser humano a sua frente que precisa se sentir importante.

Quem trabalha com amor e por amor não vai tratar os outros como coisas ou como pedaços de uma engrenagem.

Certa vez eu visitava um hospital e vi um médico que tratava mal uma criança. Quando tive oportunidade fui conversar com ele sobre o ocorrido e ouvi a seguinte resposta : “Roberto, o que você quer? Com o salário ridículo que eu recebo, isso é o máximo que posso dar”. É verdade que é ridículo o salário de um médico de hospital público, como também é ridículo o que a maioria dos professores ganha nas escolas públicas. Contudo, um médico que maltrata seu paciente ou um professor que humilha o aluno não merece sequer esse salário.

O primeiro compromisso do profissional é com o outro, e não com o salário que ganha. Ele precisa ver claramente qual é a sua missão no planeta Terra. A motivação do bom profissional vem da consciência da sua importância na vida das pessoas.

O bom professor dá uma boa aula não porque ganha bem, mas pela consciência da sua importância na formação do aluno que está cruzando o seu caminho. O cientista dentro do laboratório, deve ter a consciência de como o seu trabalho pode criar uma vida melhor para gente que ele nunca vai conhecer pessoalmente.

Você já imaginou a motivação de um soldado da Polícia Militar que ganha um salário ridículo e que se despede da família dando um beijo nos filhos e sai para enfrentar os bandidos arriscando a própria vida?

Quando alguém realiza o seu trabalho com a consciência da sua importância, nem precisa receber “muito obrigado” da pessoa que ajudou, pois o seu sentimento de servir é maior do que a sua ação.

Um grande amigo meu, certo dia me disse algo lindo : “Eu faço o meu trabalho o melhor que posso porque, na verdade, não estou preocupado em agradar o meu chefe, mas em servir a Deus”. É pouco provável que ele se sinta frustrado se alguém não agradecer por seus esforços. Mas é certo que se sente mais feliz com seu trabalho do que a maioria das pessoas.

Além do mais, o médico que trata bem as crianças de um hospital que lhe paga pouco vai conquistar uma clientela satisfeita com seus serviços, e o seu consultório particular acabará ficando lotado. Quem trabalha com amor no coração consegue evoluir financeiramente.

Se você ganha um salário pequeno, tenha certeza de que, servindo ao próximo com competência, receberá recompensas – e a melhor de todas é a convicção de estar cumprindo a sua missão.

(Roberto Shinyashiki escreveu na Revista Psique Ciência e Vida, ano II,15.)

Boa semana. Adriana

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