quarta-feira, 27 de abril de 2011

Violência contra os idosos

PALESTRA Como lidar com pessoas difíceis


Dia 03/05/11 às 19:30hs

Reserve sua vaga, deixe seu nome na lista de interessados, pois para nossa segurança ficará uma lista com os nomes na portaria do prédio.

Tel: 3485 8060 ou 9295 6522

Investimento: R$ 20,00



VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS
Hoje falo sobre a violência contra os idosos, principalmente no ambiente familiar e tenho como base o texto de Rubens Lessa, Respeito e Dignidade para a revista Sinais dos Tempos edição Especial 2010.

Desde 2003 temos o Estatuto do Idoso que afirma “o envelhecimento é um direito personalíssimo”. O Brasil vem melhorando e a expectativa de vida aumentou nos últimos anos. Infelizmente a medida que a população idosa aumenta cresce também o número de violência contra o idoso. Temos também o Conselho Nacional do Idoso pela lei nº 8.842/94 que viabiliza o convívio, integração e ocupação do idoso na sociedade.

No Artigo 3º das Disposições Preliminares, o Estatuto do Idoso diz: “É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.”

As políticas púbicas em favor dos idosos são indispensáveis, mas é no âmbito da família, acima de tudo, que os direitos deles precisam ser respeitados. No Brasil, mais de 90% das pessoas acima de 60 anos moram com parentes ou vivem em suas próprias casas. A maioria das queixas é contra filhos, netos ou cônjuges, ao passo que 7% dos casos tem que ver com outros parentes.

As denúncias de abusos econômicos estão em primeiro lugar, vindo em segundo e terceiro, respectivamente, as de agressão física e de recusa dos familiares em dar proteção.

Os maus-tratos ocorrem em famílias de todos os níveis sociais, mas os abusos aumentam quando as famílias enfrentam problemas econômicos e desorganização social.

As formas mais comuns de abuso são: negligência (exclusão social e abandono), violação (dos deveres humanos, legais, médicos), privação (financeira, de escolhas, de decisões). Os maus-tratos tem como fonte o isolamento social e o abandono na velhice.

Entre as conseqüências dos maus-tratos, estão as seguintes: depressão, alienação, desordem pós-traumática, sentimentos de culpa e negação das ocorrências e situações que levam os idosos a viver em desesperança.

Segundo a Americam Medical Association, entende-se por abuso “qualquer ato de comissão ou omissão que resulte em lesão ou ameaça de lesão à saúde e ao bem-estar de uma pessoa idosa”. O abuso pode ser físico, psicológico, sexual ou financeiro. Célia Afonso Gonçalves afirma que ele “pode ser intencional ou não intencional, ou resultar de negligência”.

FATORES DE RISCO PARA ABUSO DE IDOSOS

. idade avançada
. escassos recursos econômicos, sociais
. baixos rendimentos, precárias condições de salubridade
. Isolamento social
. nível sócio-econômico reduzido
. baixo nível educacional
. debilidade funcional
. abuso de substâncias pelo prestador de cuidados ou pelo idoso
. alterações psicológicas e personalidade patológica
. história anterior de violência
. frustração ou exaustão do prestador de cuidados
. limitação cognitiva.

(Adapt.de Swagerty DL Jr, Takahashi PY, Evans JM. Elder mistreatment. Am Fam Physician 1999 May 15;59 (10):2804-8).

Esse clima de indiferença e ingratidão precisa dar lugar a atitudes de solidariedade, respeito e cuidado. Não por mero dever, mas por amor e reconhecimento.

Neste texto percebemos que o abuso contra idoso pode ser cometido sem intenção, porém se prestarmos atenção podemos começar tendo mais paciência com todos os idosos que cruzam nosso caminho, sempre há o que melhorar, basta querer.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Como se recuperar do abuso emocional

PÁSCOA


Desejo que os ensinamentos de Jesus renasçam em seu coração nesta Páscoa e perdure ao longo dos anos.


Feliz Páscoa para você e sua família.



PALESTRA: Como lidar com pessoas difíceis

Irei comentar sobre as pessoas que querem tudo do jeito delas e também ajudar a enfrentar o seu medo de rejeição, a lidar com a sua raiva entre outros sentimentos que as pessoas difíceis despertam em nós.

Dia 03/05/11 às 19:30hs

Local: Av: Abilio Pedro Ramos, nº 266 Jaçanã


Investimento: R$ 20,00

OBS: Peço que os interessados deixem seu nome com antecedência, pois para a nossa segurança a lista com os nomes dos participantes ficará na portaria do prédio.

Tel: 3485 8060 ou 9295 6522




COMO VOCÊ SE RECUPERA DO ABUSO EMOCIONAL?

Primeiro, entenda que a mudança é inevitável e que você tem forças para fazer as mudanças que quer e que precisa fazer. Com certeza, você não vai conseguir todas de uma só vez, porque até pode nem saber exatamente o que quer e o que precisa. Você pode começar a cuidar um pouco de você, sentar à mesa para tomar o café da manhã, fazer um exercício, tomar um banho gostoso e demorado.

Segundo, comece a reprogramar sua mente. Você pode até esperar que as coisas melhorem para começar a acreditar que elas vão melhorar; ou pode acelerar a marcha da sua recuperação começando a acreditar nas melhoras, independente das mudanças. Mesmo que o quadro continue o mesmo ou tenha mudado pouco, a grande diferença será como você se sente a respeito dele. Sua atitude mental fará a diferença.

Terceiro, procure ajuda e apoio. Existem grupos de apoio, terapeutas, conselheiros, amigas e outros profissionais da saúde que entendem o quanto você está sofrendo e que poderão ajudá-la. Não se confunda: abuso emocional é violência doméstica, sim.

Quarto, procure informações. Você não é a única a estar nas mãos de um parceiro abusador. Alguns batem, outros não, mas todos se comportam de modo muito parecido. Todos dizem mais ou menos as mesmas coisas cruéis. Você logo vai perceber que, como todos trabalham com o mesmo script, o que eles dizem não é sobre você, mas sobre eles.

Por último, comece a contar suas bênçãos. Sim, você passou por situações inimagináveis, dor e sofrimento que você não merecia. Reserve um tempo do seu dia para agradecer pelas coisas boas, saúde, trabalho, sorrisos dos filhos, qualquer coisa boa que tenha acontecido no seu dia. Essas ideias são apenas o começo, todas as sugestões são para afastar você da sua dor, sua mente de vítima para a conscientização de que é uma pessoa de valor e de que há muitas coisas para você conseguir e conquistar na vida. Você não sabe o que a aguarda no futuro, mas tenha certeza de que será muito, muito mais feliz do que você pode imaginar agora.

Esta primeira parte foi um resumo do texto Abuso ssssilencioso, de Claudia Bruscagin para a revista Sinais dos Tempos, edição especial 2010.

Ainda na mesma revista, mas no texto de Ivan Saraiva, Perdoar ou não: eis a questão; vejo que podemos refletir sobre a questão de modo simples e útil. Analisando três questões.

Questão 1. O perdão é algo que precisa ser aprendido e desenvolvido.

Quando falamos de perdão, estamos falando da obrigatoriedade de recriar relacionamentos destruídos pelos erros e pelas mágoas. É claro que essa obrigatoriedade é relativa. Perdoar tem um alto preço e nem todos estão dispostos a pagar. Em nossos relacionamentos sempre teremos de escolher o preço do perdão ou do não perdão. Mas teremos, inevitavelmente, um preço a pagar. Essa escolha é sempre muito difícil porque, em qualquer uma das decisões haverá perdas e muita dor.

Quanto ao perdão não se trata de merecimento ou justiça, e sim de graça. Perdão é oferecido para quem precisa e não para quem merece.

Questão 2. Perdão não implica convívio.

Não se deve reforçar nenhum comportamento negativo. Quando algum filho erra, nós o perdoamos, mas exigimos que mudem de atitude. O mesmo princípio deve ser aplicado a todos os relacionamentos. Até porque para que haja convívio mínimo o agressor precisa:

. Aceitar a responsabilidade pelo ocorrido.

. Expressar sincero pesar e arrependimento.

. De alguma forma, oferecer compensação conveniente.

. Prometer não repetir a conduta e

. Pedir perdão.

Caso isso não aconteça, você deve perdoar e cicatrizar qualquer mágoa, mas também deve tomar atitude cuidando de você, de sua saúde física e emocional.

Questão 3. O perdão tem muito mais a ver com o que Deus fez por mim do que com o que os outros fizeram contra mim.

A liberdade emocional e espiritual que você quer e precisa só é encontrada no perdão. Assim, a questão não é perdoar ou não e sim, perdoar ou morrer aos poucos.

Deixo um lembrete: no texto sobre como lidar com pessoas difíceis (duas semanas atrás) expliquei como lidar com a raiva, as mesmas citações ajudam na questão do perdoar.

Boa semana. Adriana

terça-feira, 12 de abril de 2011

Palestra: Como lidar com pessoas difíceis

A Palestra trata de técnicas para lidar com estas pessoas, além de auxiliar na administração das dificuldades que temos no trato com as pessoas difíceis.

Dia: 03/05 às 19:30 hs.

Investimento: R$ 20,00

Informações e inscrição: 3485 8060 ou 9295 6522  

Abuso Emocional, identifique.

Hoje inicio uma nova série de textos, desta vez sobre violência emocional também conhecida como abuso psicológico ou abuso emocional. Esta série de textos faz parte da campanha que iniciei em 8 de março sobre violência contra a mulher, idosos e crianças.
O abuso emocional é muito difícil de ser reconhecido, até mesmo pela própria vítima, quanto mais por quem está à sua volta. Por acontecer de forma sutil muitas vezes passa despercebido pelos familiares e amigos das vítimas. Em geral, a vítima não pensa nem sente que o abuso é abuso, e vai se anestesiando em relação a ele. Essa forma de abuso afeta principalmente mulheres e crianças,  não deixa marcas roxas, cortes nem ossos quebrados, mas deixa cicatrizes psicológicas  profundas, destrói a autoconfiança e autoestima da pessoa que vive o abuso e das crianças que estão à sua volta, marcando um padrão futuro de comportamento.
O abuso emocional é definido como qualquer julgamento, não importa a origem, que paralisa ou humilha uma pessoa, mantendo-a presa ao passado, ao mesmo tempo que o futuro só é visto através da perspectiva negativa do relacionamento abusivo.
O abuso emocional funciona como uma ‘lavagem cerebral’ e a vítima aprende que tudo o que faz é errado, tudo é sua culpa, não sabe nem pode nada. Se as palavras do parceiro a fazem sentir-se pequena, sem valor ou humilhada, e se ele não a respeita nem, leva em conta como você se sente, isso é abuso emocional. Mais importante ainda: isso é inaceitável.
Os relacionamentos abusivos são caracterizados por muito ciúme, negação da emoção, falta de intimidade, acessos de raiva, coerção sexual, infidelidade, ameaças, mentiras, promessas quebradas, jogos de poder e controle.
O abuso emocional é tão destruidor quanto o abuso físico. É tipicamente alternado com declarações de amor e afirmações de que tudo vai mudar. Os relacionamentos abusivos pioram com o tempo.
Os abusos emocional e verbal mudam, com freqüência, para ameaças mais abertas ou para abuso físico, particularmente em períodos de stress. Os abusadores são carentes e controladores; o abuso se intensifica quando eles sentem que vão perder o parceiro ou quando o relacionamento acaba (75% das mortes violentas de mulheres ocorrem depois da separação).
Até que você consiga reconhecer o abuso emocional e verbal, você continuará a sofrê-lo em sua vida, porque vai deixar que amigos, conhecidos e até estranhos a agridam de forma que a machuquem ou não levem em conta os seus sentimentos. Muitas vezes você até confunde ações abusivas contra você como realistas. Qualquer julgamento que você faça sobre si mesma que negue sua habilidade para criar bons relacionamentos e uma vida positiva para você, é abusivo e errado.
CICLO DO ABUSO
Abuso: o parceiro agride com palavras, atitudes ou comportamentos agressivos e/ou que humilham. O abuso é um jogo de poder para mostrar ‘quem manda’.
Culpa: depois do abuso, o parceiro sente culpa, mas não pelo que fez. Ele está mais preocupado com a possibilidade de ser pego e com as consequências causadas pelo seu comportamento abusivo.
Comportamento ‘normal’: o abusador faz de tudo para conseguir o controle novamente e manter a vítima no relacionamento. Ele pode agir como se nada tivesse acontecido, ou ele pode agir muito sedutoramente, jogando todo o seu charme sobre a parceira. Esse momento de doce paz, pode dar a esperança de que ele realmente mudou desta vez (quantas vezes isso já aconteceu?).
Fantasia e planejamento: o abusador começa a fantasiar sobre a maneira de abusar novamente da parceira. Gasta muito tempo pensando sobre o que ela fez de errado, com quem ela fala no celular e como ela vai pagar pelo mal feito. Então, ele planeja transformar a fantasia do abuso em realidade.
Armadilha: o abusador fica à espreita e põe seu plano em ação, criando uma situação em que ele possa justificar o abuso.
FORMAS DE ABUSO EMOCIONAL
. Colocar para baixo, chamar nomes, fazer pensar que está louca, fazer jogos mentais.
. Ameaças de machucar física ou emocionalmente. Ameaças de divórcio, traição, suicídio, levar as crianças embora, contar a todos sobre intimidades.
. Deixar com medo através do olhar, gestos, voz alta, quebrar coisas, destruir propriedade, dirigir em alta velocidade.
. Ameaçar fazê-la de empregada. Tomar todas as grandes decisões, agir como ‘mestre da casa’, negligenciar responsabilidades com trabalho, cuidado dos filhos e responsabilidades da casa.
. Padrões abusivos de sedução. Forçar a fazer coisas contra sua vontade. Criticar performance sexual. Contar sobre relacionamentos fora da relação.
. Não deixar que você trabalhe ou atrapalhar seu trabalho, controlar seu acesso ao dinheiro, esconder investimentos.
. Controlar o que você faz, com quem sai, com quem se encontra, com quem fala. Negar acesso ao carro. Deliberadamente afastar dos seus contatos de apoio.

Este texto é um resumo do texto “Abuso ssssilencioso” de Claudia Bruscagin para a revista Sinais dos Tempos, edição especial 2010, “Quebrando o Silêncio”.
Na semana que vem o texto é sobre como se recuperar do abuso emocional, ainda para mulheres, além de explicar mais sobre tal abuso e nas próximas semanas falarei sobre o abuso contra idosos e crianças.
Boa semana. Adriana
         
     

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Considerações Finais sobre: Como lidar com pessoas difíceis

PALESTRA: COMO LIDAR COM PESSOAS DIFÍCEIS

DIA 03/05/11 ÀS 19:30 HS

LOCAL: AVENIDA ABILIO PEDRO RAMOS, Nº 266, JAÇANÃ

PALESTRANTE: ADRIANA BARRETO

VALOR: R$ 20,00

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÃO: 3485 8060 E 9295 6522

VAGAS LIMITADAS, RESERVE A SUA.


Considerações Finais: como lidar com pessoas difíceis.

Hoje, finalmente, é o último texto do resumo do livro de Paul Hauck, Como lidar com pessoas que te deixam louco.

Sei que o livro concentra nas características feias das pessoas, não nos méritos e que as orientações são para deixar de lado a gentileza e a paciência com essas pessoas difíceis, mesmo sabendo que muitos tem dificuldade em ser firmes com sua família, parceiros e amigos.

As pessoas costuma achar que se queremos cooperação, respeito e amor, devemos agradar às pessoas ao ponto de sentirem obrigadas a não poderem nos recusar nada. Não só isso, mas se formos excepcionalmente generosos, somos levados a supor que as pessoas nos serão tão gratas que não nos negarão nada.

Quem dera fosse assim! Não é que este método não funcione. Funciona. Mas as coisas operam dessa forma apenas com pessoas maduras e sem distúrbios. Quando lidamos com pessoas imaturas e perturbadas, os ideais sublimes não dão resultado. Essa foi a clara conclusão da psicologia moderna. Quando estamos lidando com indivíduos imaturos e que sofrem de algum distúrbio, pioramos a situação quando oferecemos a outra face.

Para conseguir isso devemos aceitar os três princípios da interação humana que explicam como resolvemos os problemas com as pessoas e as três regras da determinação, que explicam o que devemos fazer para corrigir esses problemas. Mas, se você perceber que tem alguma objeção a essas ideias deve descobrir quais são e afastá-las, ou será impossível conseguir efetuar alguma mudança.

Os três princípios da interação humana

1. Você recebe o comportamento que tolera.

2. Os outros não vão mudar a menos que você mude primeiro.

3. Controle a sua tolerância excessiva.

As tres regras da determinação

1. Se uma pessoa faz algo bom para você, faça algo bom para ela.

2. Se uma pessoa faz algo ruim para você e não percebeu que estava se comportando mal, converse com ela, mas só por duas vezes, em duas ocasiões.

3. Se uma pessoa não tiver consideração por você uma terceira vez, faça algo igualmente perturbador com ela, mas isso deve ser feito sem raiva, sem culpa, sem pena, sem medo de rejeição, sem medo de agressão física ou prejuízo financeiro. (como vimos no capítulo da semana passada).

Observações:

Quando retribuímos um incômodo com outro e fazemos isso com a intenção de ajudar o outro a corrigir um mau hábito sem consideração, então não podemos ver essa reação como boa ou ruim. Se nossos esforços acabarem com os hábitos ruins e também levarem a correção deles, então devemos ver o sofrimento causado como bom. Não é o ato em si que é moral ou imoral, é a intenção por trás do ato, machucar ou ajudar, que determina o que é moral e ético.

O que faz toda a diferença é que essas atitudes sejam tomadas sem raiva, ódio ou sentimento de vingança. Do contrário, a regra número três seria uma definição de agressão e não de determinação.

A comunicação nunca é eficaz se não falamos a língua de quem escuta.

Qual é o papel do amor e do perdão nesse esquema?

Tal abordagem costuma chocar as pessoas e pode parecer negligente, insensível e puramente maldosa. Mas aqueles que ficam avisando os outros sobre seus atos impensados e que nada fazem além de reclamar são os verdadeiros negligentes e insensíveis.

A maioria das pessoas acredita que mostra o quanto ama alguém pelo quanto faz por essa pessoa: “Se você realmente me ama, faça o que est0u pedindo” é como aprenderam a entender o amor. Chamo a atenção para o fato de que o amor maduro e duradouro também é demonstrado pelo que não fazemos pelos outros. Das as nossas caras-metades tudo que pedem é como dar a uma criança todas as balas que deseja. Pode levar a distúrbios físicos e emocionais. Está na hora de dar um basta na indulgência como forma de amor.

Quanto ao perdão, lembremos que: não existem pessoas boas ou más e sim comportamentos bons e ruins, portanto devemos perdoar todo mundo, por qualquer coisa. Ninguém é mau, mas passível de cometer erros. Frequentemente, somos lembrados de que somos pecadores, é claro que somos, senão teríamos de ser perfeitos.

Quando você se opõe ao comportamento de uma pessoa, mas não fica com raiva dela, isso é perdão. Só quando conseguimos evitar a raiva é possível perdoar. Isto quer dizer que perdoar não significa continuar dando a outra face nem tampouco significa continuar convivendo com a pessoa. Basta não sentir raiva. A maioria das pessoas confunde tolerância com perdão.

Acredito que somos todos responsáveis por nossos irmãos. Somos seres humanos tentando viver melhor da forma que podemos. Alguns de nós levam uma vida na boa, outros nem tanto. Alguns são civilizados, outros não. Não importa.

Quando lidamos com os DESEJOS mais profundos de alguém, ajudamos mais quando perdoamos e não esquecemos. Queremos amá-los com a condição de que conquistem nosso amor. Mas quando lidamos com as NECESSIDADES das pessoas, queremos perdoar e esquecer.

Viu a diferença? Vamos sempre distinguir essas duas formas de amor e aplicá-las com sabedoria. Talvez, como resultado, consigamos reduzir o número de fazedores de louco em nossas vidas, ou pelo menos tornar a convivência com eles menos difícil.

Boa semana. Adriana