terça-feira, 22 de novembro de 2011

Síndrome do Pânico

A síndrome do pânico está ligada à ansiedade generalizada. Um ataque de pânico começa a ganhar força muitas horas antes do próprio ataque. Os ataques de pânico ganham força da ansiedade que se acumula ao longo das horas e dos dias. A ansiedade é definida como um estado de apreensão ou medo, provocado pela antecipação de uma ameaça, incidente ou situação, sejam elas reais ou imaginárias.


A ansiedade é uma das emoções humanas mais comuns durante a vida. No entanto, a maioria das pessoas que nunca teve um ataque de pânico, ou extrema ansiedade, não consegue compreender a natureza assustadora dessa experiência.

Estes são alguns dos sintomas da síndrome do pânico:

• Tonturas que levam ao pânico.

• Arrepios e calores seguidos de ansiedade.

• Falta de ar e apertos na garganta e no peito.

• Falta de conexão com o que se passa à sua volta.

• Preocupações obsessivas e pensamentos indesejados.

• Batimento cardíaco muito rápido e formigueiros no corpo.

• Um medo aterrorizador que o pânico vai fazer você passar dos limites.

O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: andar, pensar, memorizar, etc). Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que encontram-se em desequilíbrio são: a serotonina e a noradrenalina.

Alguns indivíduos podem manifestar os sintomas freqüentemente durante meses ou anos e então passar anos sem qualquer sintoma. Em outros, os sintomas persistem indefinidamente. Existem também algumas evidências de que muitos indivíduos, especialmente os que desenvolvem os sintomas ainda jovens, podem parar de manifestar os sintomas naturalmente numa idade mais avançada (depois dos 50 anos). É importante, entretanto, não alterar qualquer tratamento ou medicação andamento sem um acompanhamento médico especializado.

Para indivíduos que procuram tratamento ativo logo no início, grande parte dos sintomas pode desaparecer em algumas poucas semanas, sem quaisquer efeitos negativos até o final do tratamento.

O transtorno do pânico é real e potencialmente incapacitante, mas pode ser controlado. Em decorrência dos sintomas perturbadores que acompanham o transtorno do pânico, este pode ser confundido com alguma outra doença. Tal confusão pode agravar o quadro do indivíduo. As pessoas freqüentemente vão às salas de emergência quando estão tendo ataques de pànico e muitos exames podem ser feitos para descartar outras possibilidades, gerando ainda mais ansiedade.

O tratamento do transtorno do pânico inclui medicamentos e psicoterapia.

Os profissionais de saúde mental que tipicamente acompanham um indivíduo no tratamento do transtorno do pânico são os psiquiatras e psicólogos. Para prescrever um tratamento medicamentoso para o transtorno do pânico, o indivíduo deve procurar um médico (geralmente um psiquiatra).

Geralmente a combinação da psicoterapia com medicamentos produz bons resultados. Alguns avanços podem ser notados num período de seis a oito semanas. Muitas vezes, a busca pela combinação correta de medicamentos (e mesmo de um médico com o qual o indivíduo se sinta confortável) pode levar algum tempo. Assim, um tratamento apropriado acompanhado por um profissional experiente pode prevenir o ataque de pânico ou ao menos reduzir substancialmente sua freqüência e severidade, significando a recuperação e ressocialização do paciente (se for o caso). Recaídas podem ocorrer, mas geralmente são tratadas com eficácia da mesma forma que o primeiro episódio.

Em adição, pessoas com transtorno do pânico podem precisar de tratamento para outros problemas emocionais. A depressão geralmente está associada ao transtorno do pânico, assim como pode haver alcoolismo e uso de outras drogas.

Fonte: Wikipedia

Boa semana. Adriana

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Gente que eu gosto

Hoje deixo um texto rápido e reflexivo, de Maro Benedetti, para nos ajudar a melhorar nas pequenas coisas do dia.

Gente que eu gosto


Antes de mais nada gosto da gente que vibra, que não é necessário empurrar,

que não se tem que dizer que faça as coisas e que sabem o que tem que ser feito

e o fazem em menos tempo que o esperado.

Gosto da gente com capacidade de medir as conseqüências de suas ações.

A gente que não deixa as soluções para a sorte decidir.

Gosto da gente exigente com seu pessoal e consigo mesma, mas que não perde de vista que somos humanos e que podemo-nos equivocar.

Gosto da gente que pensa que o trabalho em equipa entre amigos produz às vezes mais que os caóticos esforços individuais.

Gosto da gente que sabe da importância da alegria.

Gosto da gente sincera e franca, capaz de opor-se com argumentos serenos e racionais

às decisões de seus superiores.

Gosto da gente de critério, a que não sente vergonha de reconhecer que não conhece algo ou que se enganou.

Gosto da gente que ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los.

Gosto da gente capaz de criticar-me construtivamente e sem rodeios: a essas pessoas as chamo de meus amigos.

Gosto da gente fiel e persistente e que não descansa quando se trata de alcançar objetivos e ideais.

Gosto da gente que trabalha para lograr bons resultados.

Com gente como esta, me comprometo a tudo, já que por ter esta gente ao meu lado me dou por satisfeito.

Mario Benedetti.

Boa semana. Adriana 

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Auto piedade

Hoje falo sobre a auto piedade, último comportamento que atrapalha na autoconfiança.


A auto piedade é um sentimento de ser injustiçado, seguido de pensamentos pessimistas onde muitas vezes a pessoa tem vontade de sumir. Há muita lamentação e pouca ou nenhuma reação aos acontecimentos.

Para sair deste padrão de funcionamento é necessário olhar em volta, todos tem problemas.

Quem vive muito voltado para si mesmo não enxerga o outro e não percebe que coisas desagradáveis fazem parte da vida.

Outra maneira de se livrar da auto piedade é atacar os pensamentos pessimistas, ou seja, não se deixar levar por eles e encarar a realidade, ver o problema como ele realmente é sem dramatizar.

Em alguns casos ajudar o próximo também ajuda, pois você acaba percebendo que seus problemas não são tão ruins assim.

Portanto se você tem muitos pensamentos pessimistas e se acha injustiçado freqüentemente provavelmente está com pena de si mesmo. E ter pena de si mesmo não resolve o problema, aliás complica muito mais porque você deixa de encontrar as suas qualidades que ajudam a superar a questão.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Instabilidade

A instabilidade é um dos comportamentos que dificultam para que a pessoa tenha autoconfiança, pois como muda-se de idéia a todo momento, dúvidas surgem constantemente. A instabilidade se instala desde a infância quando os pais por serem pessimistas demais ou muito autoritários tiram da criança a sua vontade e ela passa a não saber o que escolher.


Não saber o que quer causa instabilidade. Portanto ter objetivos e traçar suas etapas ajuda a resolver a instabilidade. Assim como achar que algo sempre pode ser melhor paralisa a decisão. É necessário observar o que esta estável na situação para não cair na mania de perfeição e achar que nunca está bom. Não ter noção clara das situações gera instabilidade.

Mudar de ideia é positivo, mas mudar de ideia a todo momento sem ter realizado algo é instabilidade. Persevere nos seus objetivos e a sua instabilidade irá diminuir.

Boa semana. Adriana