quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Fé, qual é a sua?

Hoje eu queria expor um tema que gera polêmica, discussão e quase nenhum consenso, que é sobre a fé.


A princípio a fé é de ordem religiosa, ou seja, algo espiritual, portanto particular, muito individual, sendo assim cada pessoa entende, sente e vivencia a fé a seu modo. Eu entendo a maneira particular de cada pessoa vivenciar sua fé como algo muito bonito, tudo que vem do indivíduo me fascina pelo modo como é diferente e único em cada ser.

Mas a maioria das pessoas tem necessidade de controle, de manipulação, de reafirmação, de desrespeito quanto as particularidades e inclusive se sentem no direito de criticar, julgar, desconfiar da fé alheia. Não pensam que a fé é um relacionamento com Deus que somente Ele e a pessoa sabem como está, como é.

A fé que cada um tem, como tem, com o que tem, porque tem, deveria ser inquestionável, somente observada e admirada quando alcança a confiança e a satisfação da pessoa. Quando ouvimos uma pessoa falar da sua fé, e não da sua religião, tudo fica muito parecido, o sentimento, a emoção, a serenidade é a mesma independente de como e no que a pessoa tem fé.

Ter fé é acreditar, confiar e ter tranqüilidade em algo ou alguém. É saber que tudo se ajeita em algum momento, é aceitar que nem tudo está sob o nosso controle, é ter paz diante de situações conflituosas ou trágicas.

Querer unificar a fé é desconsiderar a criação de Deus, que fez a maravilha de criar o ser humano como único, nenhum igual ao outro, semelhante sim, mas com suas particularidades. Quando vejo alguém criticar, desconfiar ou julgar a fé alheia não sei se esta pessoa entende o que é ter fé, porque quando se tem fé sabe-se que só Deus conhece a real intenção de cada um e o porque de suas atitudes, portanto acredito que deveria bastar confiar na fé que o outro tem e ter a sua.

Boa semana. Adriana



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Você precisa de uma consultoria pessoal ?

Vivemos atualmente de uma maneira que tudo parece normal mesmo quando nos incomoda, identificamos que algo esta fora do eixo, mas continuamos afinal não temos tempo para resolver uma ‘coisinha’ ou outra, desta forma nos acostumamos a viver mais ou menos, pensar em consultoria pessoal parece para quem tem dinheiro, tempo ou não tem o que fazer. Mas afinal o que é consultoria pessoal?


È o processo de diagnosticar o problema atual, o que te incomoda, e trabalhar com a programação da solução imediata, com isso provoca-se mudança no momento presente através das ações que te levam ao futuro desejado. Em apenas alguns encontros, mais ou menos 8, você encontra alternativas de viver mais leve fisicamente, mentalmente e emocionalmente.

O público alvo da consultoria são pessoas que estão passando há mais de dois meses por algum grau de insatisfação, seja no trabalho, vida pessoal, sentimental.

Aqueles que estão achando que algo poderia ser diferente, mesmo não sabendo exatamente o que.

Quando queremos mudar o estilo de vida, carreira.

Querendo encontrar algo para se distrair e não sabe por onde começar.

Com dificuldades em organizar as finanças, comprando demais, endividado.

Com hábitos alimentares pouco saudáveis que estão causando algum tipo de incômodo.

Com altos e baixos no humor.

Ansiedade persistente e nem sempre com motivo que justifique.

Stress físico e mental.

Ou seja, se você esta há mais de dois meses com algum incomodo seja de que ordem for, possivelmente a consultoria pode te ajudar.

Quando nos sentimos emperrados, desanimados ou querendo inovação, mudança, novidade, esta na hora de questionar se precisamos de um auxílio para definir com clareza o que, quanto e como modificar a questão e ainda definir as medidas e comportamentos práticos a serem reorganizados para alcançar os objetivos com satisfação.

O serviço de consultoria pessoal age nesse processo de organização geral ou específico da nova forma de direcionar o seu futuro. Muitas vezes a solução é simples e rápida, mas não identificamos sozinhos, em poucos encontros diagnosticamos os pontos necessários e fundamentais que necessitam de interferência direta dos seus comportamentos e atitudes.

Com orientações práticas e imediatas você reorganiza a forma de agir e alcança a satisfação.

A principal diferença entre terapia e consultoria pessoal é que na terapia visamos a solução da dificuldade que surge no passado e que interfere no emocional presente e na consultoria identificamos o problema atual visando o que a causa no presente, portanto a solução é quase imediata dependendo apenas do empenho da pessoa para resolver a questão.

Para mais informações entre em contato: ababpsico@gmail.com

Boa semana. Adriana





quinta-feira, 11 de outubro de 2012

União

O texto abaixo é um resumo da ‘Mensagem de Maria Modesto Cravo’, fonte Internet no Jornal Cevild ano II, número XV. Fala sobre a união.


“No esforço de unificar o pensamento em torno de uma ideia, muitas pessoas traduzem união por fusão de ideias. A união deve ser a base da unificação, sem nenhuma pretensão de superioridade para com aqueles que escolhem um caminho diferente do nosso.

União não é fusão.

Podemos ser e estar unidos sem que estabeleçamos regras de conduta para o outro seguir. Também não precisamos excluir aqueles que não pensam como nós. O projeto deveria ser de unificação e não padronização.

Unir, sem perder as características.

Unir, conservando o direito de pensar diferente.

Unir, sem perder a individualidade.

Unir, respeitando a pluralidade.

Unir, sem nos transformar em máquinas humanas.

A união pressupõe respeito ao outro, sem que o indivíduo seja marginalizado.

Unificar é algo mais interior do que interpretativo, sem as proibições e sem os preconceitos tão característicos dos movimentos humanos.

Precisamos rever urgentemente a nossa forma de agir e de comportar em relação aqueles que não comungam com os mesmos ideais. Respeitar as diferenças, a pluralidade de pensamento e o direito de agir por si mesmo, fora das regras estabelecidas pela ignorância e prepotência humana.”

Reveja seus conceitos.
Boa semana. Adriana



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Imprevistos

Os imprevistos fazem parte da nossa vida, talvez nem deveriam chamar imprevisto, já que sabemos que algo pode acontecer a qualquer momento, o pior é que mesmo sabendo que acontecem com certa freqüência e mais sabendo que quase sempre damos conta deles ainda assim ficamos estressados, irritados e até descompensados.


Imprevistos são como o ar que respiramos, estão em todo lugar a qualquer momento e vivemos com eles. A questão é como lidamos com eles e não se vão ocorrer ou não, porque certo é que ocorrerão. Alguns causam pouca ou nenhuma conseqüência, quase nem o percebemos, mas em outras causam transtornos, atrasos, prejuízos, mal estar enfim são estes que precisam ser administrados e bem elaborados emocionalmente.

Entender que imprevistos fazem parte da vida já ameniza um pouco, ou seja, saber que a qualquer momento você terá que mudar seus planos já te faz mais flexível, depois pensar primeiro ou imediatamente após o ocorrido de forma racional, isto é, até que ponto tenho algum problema ou só teria que fazer alguns ajustes.

Agora quando o imprevisto causa um grande problema eu penso se realmente era imprevisto, será que não era algo que poderia ser evitado? Tirando acidentes, quase tudo pode ser evitado ou amenizado, quando envolve outras pessoas sabemos mais ou menos como costumam agir e pensar, portanto nem sempre somos pegos de surpresa.

O que acontece em alguns casos é que sabemos que pode não sair como queremos, mas insistimos, desconsideramos, forçamos uma situação e depois ainda ficamos inconformados com ela, será que não podia ser evitado se aceitasse antes que poderia ser de outra forma?

Como eu sempre lembro o ditado que alguém já disse e que se aplica muito bem aos imprevistos é: ”o problema não é o que acontece e sim como você enxerga e o que faz com o que acontece”.

Boa semana. Adriana



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Ambição

Hoje falo sobre a ambição, um tema um pouco polêmico, pois a maioria das pessoas enxerga a ambição somente como uma característica negativa do ser humano, quando na verdade, precisamos entender que ter ambição só é negativo quando a pessoa passa por cima de outros, mas quando a ambição traz crescimento e desenvolvimento ela é muito positiva.


As pessoas ambiciosas sabem colocar em prática as idéias que tem, ou seja, tem iniciativa. È claro que a maneira e a freqüência da ambição varia de acordo com cada pessoa. E também devemos considerar que existem maneiras diferentes de ser ambicioso.

Geralmente pensamos em ambicioso aquele ser humano que só pensa em dinheiro e em bens materiais, eu entendo que este é um ganancioso, que quanto mais tem mais quer ter, independente se precisa ou não e do que faz para conseguir.

Acontece que na vida as coisas feitas com vontade e persistência levam a bons resultados e a ambição que as pessoas tem em aprender algo novo, em fazer coisas novas, em acreditar no potencial das pessoas, em ser uma pessoa melhor e tantas outras coisas que as pessoas desejam realizar, aí está a ambição.

Precisamos entender que a ambição é positiva sempre que vem junto com uma ideia de crescimento, de mudança, de transformação. Sempre que traz ao individuo a possibilidade de melhora interior e exteriormente, para ele e para os outros.

Enxergar a ambição desta forma pode ajudar muitas pessoas a saírem de uma postura de acomodação ou conformismo. Lembre-se de que algumas culturas e algumas religiões não veem como bons olhos a ambição porque só consideram o fator dinheiro, mas ambição é muito mais que dinheiro.

O que você vem ambicionando na sua vida ultimamente?

Boa semana. Adriana



quarta-feira, 18 de julho de 2012

Riscos da Terapia de Regressão

Recebo muitas perguntas sobre terapia de regressão e decidi postar um resumo da matéria que segue abaixo. Esclareço que de acordo com Conselho de Psicologia esta prática não é reconhecida como psicológica, nem terapêutica.


“Os riscos da Terapia de Regressão

Casos em que o terapeuta de regressão não sabe, realmente, o que esta fazendo, e confunde a terapia com ‘turismo por vidas passadas’

Por Mauro Kwitko para a Revista Cristã de Espiritismo, Ano X, Ed.82.

Quando me perguntam se a Terapia de Regressão é perigosa, se a pessoa pode ficar lá na vida passada que acessou, se tem riscos, eu respondo, sinceramente, que sim, e muito.

É uma terapia extremamente perigosa e como ela vem crescendo no Brasil e em todo o mundo, quero esclarecer seus riscos. É uma terapia que esta entrando na moda e alguns terapeutas acham que regressão é só a pessoa deitar, relaxar e começar a recordar vidas passadas. Cuidado. Não é bem assim.

Os riscos da Terapia de Regressão podem ser classificados em 3 grupos: físico, terapêutico e ético.

Riscos físicos:

Pessoas com problemas cardíacos, pessoas que já apresentaram problemas cerebrais, AVC ou sofrem de hipertensão arterial sem controle médico. Nas pessoas idosas deve-se avaliar a equação risco/benefício para a realização de regressão.

Riscos terapêuticos:

Encontramos casos em que o terapeuta não sabe realmente para que esta fazendo a regressão, para o que ela serve, qual a finalidade dessa terapia. Os riscos aí são muito grandes, pois existe uma lei que diz que “onde termina a regressão, fica a sintonia”. Se o terapeuta permite isso, ela fica sintonizada lá naquela vida. Ou seja, quando perguntam se uma pessoa pode ficar lá no passado, a resposta é sim.

Outro risco é a pessoa referir cansaço, dor de cabeça, frio, tristeza e o terapeuta interpretar isso como catarse quando na verdade, a pessoa esta indo para outra vida.

A regressão completa deixa a pessoa num estado maravilhoso, de paz, calma, sentindo-se muito bem.

Riscos éticos:

Aqui enquadram-se algumas Escolas que infringindo a Lei do Esquecimento, promovem o reconhecimento de pessoas do passado, ou seja, querem saber quem lhe matou, estuprou, roubou numa vida passada. Saber quem foi que lhe causou mal só pode agravar a situação. Outro risco é a pessoa ‘reconhecer’ alguém e estar enganada. Nesses casos a mágoa só aumenta, a raiva aumenta e tudo piora. Outro problema é o terapeuta assumir o comando do processo regressivo e atender ao desejo da pessoa, o que ela quer saber, ou o próprio terapeuta decidir o que é melhor que a pessoa acesse.

Aqui estão somente alguns dos riscos mais comuns, mas existem outros. Abrir o passado das pessoas não é uma coisinha qualquer; é um processo sério, delicadíssimo, sujeito às Leis Divinas e a minha sugestão é que se o terapeuta não tem muita confiança em sua postura moral e ética, se não tem certeza a respeito da finalidade, do objetivo, dos cuidados físicos, terapêuticos e cosmoéticos com a regressão, que não faça.”

Contato Mauro Kwitko: http://www.portalmaurokwitko.com.br/

Boa semana. Adriana

terça-feira, 5 de junho de 2012

Tocando em frente

Hoje eu deixo aletra da música: Tocando em frente de Almir Sater, preste atenção como viver parece bem mais simples.
"Ando devagar porque já tive pressa

E levo esse sorriso porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe

Só levo a certeza de que muito pouco sei,

Ou nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs

O sabor das massas e das maçãs

É preciso amor pra poder pulsar

É preciso paz pra poder sorrir

É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente

Compreender a marcha e ir tocando em frente

Como um velho boiadeiro levando a boiada

Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu vou

Estrada eu sou

Conhecer as manhas e as manhãs

O sabor das massas e das maçãs

É preciso amor pra poder pulsar

É preciso paz pra poder sorrir

É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia, todo mundo chora

Um dia a gente chega e no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua história

Cada ser em si carrega o dom de ser capaz

E ser feliz

Conhecer as manhas e as manhãs

O sabor das massas e das maçãs

É preciso amor pra poder pulsar

É preciso paz pra poder sorrir

É preciso a chuva para florir

Ando devagar porque já tive pressa

E levo esse sorriso porque já chorei demais

Cada um de nós compõe a sua história

Cada ser em si carrega o dom de ser capaz

E ser feliz."

Composição: Almir Sater e Renato Teixeira

Boa semana. Adriana
 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Conectados 24 horas

Eu estava observando a atitude das pessoas diante dos celulares, independente da idade parece que as pessoas estão viciadas em olhar para o celular o tempo todo, os mais jovens dizem que estão se socializando, os mais velhos trabalhando, tudo bem, mas será que não estão exagerando, principalmente quando estão diante de uma pessoa e não dão atenção necessária a esta porque ficam o tempo todo se comunicando com outra por mensagem?


Acredito na importância e em alguns casos na necessidade da tecnologia, entendo que sem ela não teremos mais tantas facilidades, mas discordo desse comportamento de não ter limites em relação a estar de fato com quem esta ao seu lado naquele momento. Além de falta de educação parece desinteresse.

Entendo que esse comportamento pode ser um problema porque reforça a idéia de algumas pessoas de ter tudo, não abrir mão de nada, não precisar escolher com quem estar, mas ocorre que usufrui pouco de cada momento com cada pessoa.

Não sei até que ponto este tipo de socialização é positivo, pois socializar envolve convivio, atenção, interesse, não simplesmente estar de corpo presente, responder uma questão ou outra porque algumas passam despercebido já que estava conectado a outra pessoa. Talvez a definição de socialização esteja se modificando, mas não acredito que seja para melhor. Afinal encontros superficiais não dão bons resultados ou podem romper relações.

A maneira como cada um escolhe lidar com a tecnologia é pessoal, mas seria bom observar e repensar até que ponto ela ajuda. Questionar se há excesso ou se é a ocasião mais adequada pode evitar desatenção, desinteresse e desrespeito.

Boa semana. Adriana



quarta-feira, 23 de maio de 2012

A função do mal

É muito comum o ser humano querer ser o bonzinho da estória, muito comum ter dificuldade em falar não para as pessoas, muito comum acusar ou julgar as coisas ruins que os outros fazem, comum sentir-se injustiçado ou vitimado. Mas até que ponto as coisas ruins são tão ruins assim?


Muitas vezes as coisas ruins acontecem para nos alertar de algo ruim que nós estamos fazendo ou é conseqüência de algo ruim que fizemos e não nos damos conta. Pessoas tem atitudes ruins conosco e não percebemos que às vezes são só um troco do que já fizemos à ela sem perceber...ou a atitude ruim da pessoa nos leva a mudar de emprego, de casa, de atitude e no fim foi a melhor coisa que podia ter nos acontecido. Então esta é a função do mal, ou seja, nos mobilizar ou modificar algo para melhor.

O que nos impede de perceber a função do mal ou de entender seu lado positivo é o fato de querermos as coisas do nosso jeito, da forma como concebemos idealmente, acontece que podemos escolher errado, podemos querer algo que não é tão bom como pensamos, mas admitir isso é muitas vezes difícil e complicado então não enxergamos perdas, palavras duras, obstáculos como coisas boas, enxergamos só o lado mau.

Quando o mal se esconde fica mais difícil enxergar o bem, pense em quando esta tudo bem na sua vida, você dá o real valor as coisas que já tem ou fica procurando algo mais ou se queixando do que tem? Pois é, se algo ruim estivesse acontecendo você tentaria se agarrar as coisas boas que já tem.

Quando uma pessoa se incomoda muito com as coisas erradas que acontecem ou com atitudes que ela acha errado dos outros é porque ela esta querendo ser sempre boazinha, exemplar, melhor do que os outros, evidentemente ela não acha isso pensa só que tem razão, mas como já disse em outro texto, ter razão não resolve a questão e ter atitudes e fazer escolhas é uma decisão pessoal, se você quer ser bonzinho é escolha sua, nem todos querem ou concordam nas mesmas coisas.

O fato é que precisamos olhar para as coisas ruins enxergando seu lado positivo, na maioria das vezes só mudamos algo quando algo ruim acontece e só depois percebemos que o mal veio para o bem.

Temos o exemplo do universo infantil, as crianças percebem que é melhor ser o herói do que o bandido porque podem escolher entre os dois, quando só existe o lado bom a fixação do que isso significa não é tão evidente, ver o mal é o que dá ênfase a escolha pelo bem. Se somente o bom exemplo garantisse resultado não haveria pais bons com filhos desviados.

Desde que o mundo existe o mau existe e serve de equilíbrio para o bem, até porque o ser humano tende a acomodação e quando tudo esta bem ela pouco se empenha em melhorar. Todos os avanços que existiram e acontecem hoje são alcançados com o intuito de superar alguma dificuldade, com a intenção de melhorar a vida de modo geral, portanto se não fosse o mal não haveria porque procurar o melhor.

Existe também o lado mal em cada um de nós que nem percebemos ou negamos, quanto mais você nega menos resolve porque não lida com isso e só o deixa continuar existindo, só quando admitimos que também fazemos coisas ruins podemos melhorar. Essas coisas ruins são julgamentos, maledicência, acomodação, inveja, raiva, preconceito, acusação, coisas tão comuns que nem parecem tão ruins assim, mas são essas que minam a melhora do ser humano porque as grandes maldades são vistas e punidas.

Sei que este assunto é difícil, pois machuca a ferida de cada um, mas não há cura sem tratamento.

Boa semana. Adriana











quarta-feira, 16 de maio de 2012

Aprendendo sempre

De acordo com Arthur da Távola existem “coisas que você aprende depois dos 40” anos, mas eu acredito que a gente pode aprender antes. Abaixo segue o texto que são frases de reflexão.


"Amor não se implora, não se pede não se espera...

Amor se vive ou não.

Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.

Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade.

Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.

As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.

Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.

Água é um santo remédio.

Deus inventou o choro para o homem não explodir.

Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.

Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.

A criatividade caminha junto com a falta de grana.

Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.

Amigos de verdade nunca te abandonam.

O carinho é a melhor arma contra o ódio.

As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.

Há poesia em toda a criação divina.

Deus é o maior poeta de todos os tempos.

A música é a sobremesa da vida.

Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.

Filhos são presentes raros.

De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.

Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor.

O amor... Ah, o amor...

O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças...

Não há vida decente sem amor!

E é certo, quem ama, é muito amado.

E vive a vida mais alegremente..."

Recebi este texto por e-mail e veio identificado como:
“Smile”
Madeleine Peyroux

Boa semana. Adriana





quarta-feira, 9 de maio de 2012

SER mãe

Existe diferença entre ser mãe e ter filhos. A maioria das pessoas concorda com a frase, mas nem sempre identifica que não esta vivenciando a função materna tão bem assim. É difícil nos dias de hoje ser boa mãe, boa funcionária, boa esposa, boa dona de casa, boa filha etc...por isso é importante refletir o que você vem fazendo para seus filhos e principalmente, de quantos filhos você dá conta?


Algumas pessoas dizem onde comem três comem quatro, na prática não é bem assim, atualmente então nem se fala, porque precisamos colocar filhos na escola particular para ter um ensino um pouco melhor, quem trabalha precisa colocar o filho na creche pelo menos meio período ou pagar uma babá e assim por diante, então quem pode arcar com todas essas despesas para mais de um ou dois filhos? Se é que você quer que seu filho tenha uma vida no mínimo razoável.

Agora se você quer que seu filho tenha uma vida boa, saudável, alegre pense quantas horas precisa trabalhar, com quem ou onde ele vai ficar, onde vai estudar, que valores você quer passar para ele (não valores de escola, televisão, vizinhos)então quanto tempo precisa disponibilizar para ele?

As pessoas falam que se preocupam com isso, mas na prática, a maioria estuda em escola sem grande destaque, fica pouco tempo com os pais, assisti muito à televisão ou passa muitas horas computador, ou seja, por mais que isso seja natural, é pouco, pois as crianças precisam de mais. E quando os pais tem mais de um filho a coisa tende a piorar, tudo vai sendo feito de forma automática, acontece e dizem que: “no fim tudo dá certo”.

Não é isso que eu vejo, não é essa realidade que chega ao meu consultório. O que chega são pais desorientados sem saber onde erraram ou estão errando porque não se deram conta de que criança precisa que você tenha atenção no que está falando, como está falando, o que está fazendo. Viver simplesmente e achar que isso garante a criação dos filhos é viver por viver e não viver para ser mãe (e pai).

Mãe observa, sente, orienta o que o filho esta fazendo, dizendo, entendendo. Mãe é presente nas atividades que são importantes para a criança (e não naquelas que ela acha que são importantes). Mãe sabe que o filho antes de ser filho é ser humano e precisa ser educado para viver em sociedade. Mãe sabe que o filho cresce e para que o crescimento seja saudável ela cresce junto, não fica tratando-o como bebe quase o tempo todo.

Ser mãe não é fácil, o amor pelos filhos é natural, não precisamos de esforço para senti-lo, mas ser mãe é muito mais do que amar. Só o amor não garante uma boa educação, não garante o futuro do filho. SER mãe implica trabalho, atenção e disponibilidade em olhar para si mesma e entender porque você educa seu filho desta ou daquela maneira. Ser mãe é saber que sua função materna muda de acordo com a idade do seu filho, cada fase, cada etapa ele precisa de um tipo de atenção e você está atenta a isso?

Importante ressaltar que ninguém nasce sabendo ser mãe, aprendemos com os filhos e olhando para a nossa infância. Erros são comuns e normais, mas não podem ser persistentes, contínuos, isso sim acarreta dificuldades para a criança. E o que garante que erros sejam passageiros ou momentâneos é a atenção que você dá a sua função materna.

Lembre sempre do verbo SER mãe, para ser precisamos construir, para construir precisamos de diligência, atenção, carinho, disponibilidade e atualização. As crianças hoje são muito diferentes da criança que nós fomos, é necessário acompanhar a geração delas para desempenhar uma boa função materna.

Feliz dia das mães, para todas, porque nunca é tarde para consertar relações onde existe amor.

Boa semana. Adriana









quarta-feira, 2 de maio de 2012

Conviver ou não conviver...

Recebo muitas perguntas de como conviver e lidar com as pessoas que não entendem, não aceitam ou não respeitam seu jeito de ser e viver.


Primeiro é importante ressaltar que existe uma diferença entre lidar com as pessoas, que é você ter um relacionamento próximo, saudável, de compreensão e esforço para a com a pessoa e vice-versa para melhorar e conhecer esse relacionamento. Conviver é simplesmente estar perto da pessoa, é conversar sobre amenidades, não ter expectativa quanto a compreensão dela com você e as vezes nem respeito sobre duas posições e modo de vida.

Portanto primeiro precisamos identificar qual o grau de proximidade da pessoa conosco, aquelas que são nosso sangue temos no mínimo a obrigação de lidar, ou seja, de compreender e nos esforçar para ajudar ou estar disposto a deixar coisas pra lá.

Em casos muito complicados partimos para a convivência somente, onde você tem a postura de escolher assuntos para não criar clima, estar próximo em situações realmente importantes ou necessárias, nestes casos é importante ter consciência de que quando temos um familiar que não respeita seu jeito de ser foi ele quem se afastou de você e não você dele. Escolher atitudes diferentes não consiste no problema, na verdade o que gera problema é não respeitar a escolha do outro e querer impor a sua escolha ao outro.

Casos com familiares são sempre mais complicados porque existe o afeto, costumamos achar que tudo sempre tem de estar bem, infelizmente não é assim. Precisamos encarar o fato de que as pessoas são diferentes e isso deveria acrescentar coisas a sua vivência e não afastar as pessoas umas das outras. Também é importante lembrar que as suas expectativas em relação a pessoa deve ficar para trás, não leve comentários para o lado pessoal nem entenda como indiretas ainda que sejam, evite assuntos geradores de conflito, enfim você respeita o outro apesar dele não fazer o mesmo, pelo menos você se aborrece menos.

Agora se isso é muito difícil para você é fundamental entender porque você tem essa necessidade de querer que tudo sempre fique bem? porque todos tem que pensar, sentir e agir do mesmo modo? Não aceitar as diferenças individuas, de escolhas, crenças e opiniões também é querer impor seu jeito ao outro, também é falta de respeito quanto ao direito que o outro tem tanto quanto você.

Agora com as pessoas mais distantes como colegas de trabalho, vizinhos, parentes agregados à família entre outras pessoas mais distantes, você pode simplesmente conviver, ou seja, não crie expectativas, respeite o jeito da pessoa ela no mínimo terá da fazer o mesmo, seja educado, não crie clima ou situações que criem problemas, ou seja, fique na sua. Muitas vezes o que complica as coisas é você querer ser bonzinho, legal, apaziguador, simpático, conciliador ou coisa parecida. Basta não criar situações, não queira .

Ressalto que cada caso é um caso, cada pessoa tem mais facilidade ou dificuldades na convivência e relacionamento e tudo depende da maneira como você vê a vida, como você entende os relacionamentos e principalmente das expectativas que você cria em relação as pessoas. Por isso é extremamente importante você olhar primeiro para você mesmo e depois para os outros.

O assunto é vasto, tenho muito mais a dizer, mas o espaço é pequeno, então vou falando aos poucos. Qualquer dúvida mande por e-mail.

Boa semana. Adriana





quarta-feira, 25 de abril de 2012

Energia Pessoal

Resolvi falar sobre a energia pessoal porque atendo pessoas que tem dificuldades emocionais e na vida prática por causa da interferência da energia e porque não sabem, não acreditam ou desconsideram o que isto pode causar em nossas vidas.


Sei que algumas pessoas não acreditam ou tem receio de considerar que todos nós somos constituídos de energia, energia esta que é trocada constantemente entre nós. Nós não a vemos, mas sentimos. Alguns dizem que não sentem, pensam que seria sentir como um sentimento, mas este sentir é identificado como sintomas do tipo, melancolia, irritação, dores principalmente de cabeça e de estômago entre outros sintomas, ou seja, são afetados sem perceber e do mesmo jeito que sentem algo depois passa. Em casos mais sérios não passa ou a pessoa sente constantemente o incômodo.

É preciso saber como trocamos as energias, é muito simples, basta ficar alguns minutos próximo de alguém, no ônibus, no trabalho, em casa, na fila de espera, quer dizer é muito fácil trocar energia.

Você já observou que algumas pessoas se sentem incomodadas em hospitais, velórios, em situações de discussão, ou seja, em ocasiões em que o ambiente está ‘contaminado’, mas infelizmente isso acontece em todos os lugares porque a energia é liberada também pelo pensamento, portanto o que as pessoas pensam também esta no ar. Por isso nem é necessário conversar com a pessoa, basta estar no mesmo ambiente.

Temos que considerar que algumas pessoas são mais sensíveis do que outras perante as energias, mas todos somos afetados em algum grau.

Para se proteger das energias é necessário que você cuide da mente, do corpo e do espírito. Da mente você cuida com bons pensamentos, com firmeza de objetivos. Do espírito você cuida com orações e boas vibrações à humanidade e do corpo você cuida tomando um banho com o pensamento numa luz protetora que te limpa e protege de todo o mal. Tem pessoas que tomam banhos de ervas, outras de sal, tem pessoas que se sentem protegidas por cristais, pedras e amuletos.

Seja qual for a sua crença o que importa é ter em mente que o cuidado deve ser constante e que devemos cuidar de todas as partes: MENTE, CORPO E ESPÍRITO. Os três funcionam interligados, portanto o que afeta um afeta os três.

Se você ainda tem alguma dúvida ou repulsa quanto a isto, pesquise, não tenha medo de questionar sua crença, você encontrará respostas científicas, experiências vivenciais e muitos relatos de situações que praticamente todas as pessoas já experimentaram.

Cuide-se.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Reflita e aja

Hoje serei objetiva e rápida, reflita sobre a frase abaixo.

"Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro, promover o


seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior".

Dalai Lama

Refletir é a parte mais fácil, a ação leva mais tempo, mas vale a pena tentar, porque quando você transforma o mundo se transforma junto.
 
Boa semana.
Adriana

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Medo de quê? Pra quê?

Muitas pessoas passam a vida deixando de fazer algumas coisas por medo. Quando é para preservar a própria vida concorda, mas qaundo é para deixar de vivê-la, pra quê ter medo?

O texto abaixo chegou a mim por e-mail e relata o medo que nos impede de viver melhor. Chegou Pra mim sem autor, se alguém conhecer, por favor, me avise.

"MEDO DE QUÊ


O medo era meu companheiro constante, eu vivia com medo de perder o que tinha ou de não conseguir o que queria ter.

E se meus cabelos caírem? E se eu não conseguir comprar a casa que eu quero? E se eu engordar, ficar flácido e deixar de ser atraente?

E se eu tiver uma deficiência física e não puder jogar bola com o meu filho? e se eu ficar velho,frágil e não tiver nada a oferecer aos que me rodeiam?

Mas a vida ensina a quem quer aprender e hoje eu sei.

Se meus cabelos caírem,vou ser o careca mais simpático e agradecer pelas idéias que a minha cabeça produzir, apesar da falta de cabelo.

Não é a casa que faz alguém feliz,um coração infeliz não se sente melhor em nenhuma casa,mas um coração em paz torna qualquer casa feliz.

Se eu dedicar mais tempo a me desenvolver emocional, mental e espiritualmente, em vez de só me preocupar com o físico, vou me sentir cada vez mais atraente.

Se uma deficiência física me impedir de ensinar meu filho a encestar uma bola, vai me sobrar tempo para ensinar-lhe a resolver os problemas da vida, o que é um aprendizado muito mais útil.

E se a idade for me roubando as forças, a agilidade mental e a resistência física, posso oferecer aos que conviverem comigo a força das minhas convicções, a profundidade do meu amor e a solidez espiritual de uma alma cuidadosamente esculpida pelas arestas de uma longa vida.

Se o destino me trouxer perdas e desilusões, vou enfrentar os desafios com dignidade e determinação, porque são muitas as dádivas de Deus e posso substituir cada dádiva perdida por outras dez que eu nunca perceberia se a vida sempre fosse um mar-de-rosas.

Quando eu não puder mais dançar, vou cantar com alegria, quando não tiver mais forças para cantar, vou ouvir as músicas de que mais gosto.

Quando minha respiração for apenas um sopro, vou pensar nos meus entes queridos e meu coração vai se aquecer de amor.

E quando a luz mais brilhante se aproximar, vou orar em silêncio e entrar nela. Então terá chegado a hora de ir ao encontro de Deus de vou ter medo de quê???

"Na vida, não existe nada a temer,mas a entender."

Boa semana. Adriana 

OBS: acessem o link ao lado, intitulado: Aos nossos filhos, tem textos bem interessantes.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Renasça

Quando eu tinha 10 anos fazia catequese e no domingo de Páscoa o professor disse que o ovo foi escolhido para simbolizar a Pàscoa porque depois dele ser botado, nascer, o que estava dentro renascia quando a casca rompia, assim como Jesus que nasceu e ressuscitou. E que foi feito de chocolate porque este é doce assim como deveria ser nossa vida depois que Jesus morreu na cruz para nos livrar de nossos pecados.

Se essa estória é verdade eu não sei, mas tenho certeza que depois deste dia eu nunca mais esqueci que nasci livre e para ser feliz pela vontade de Deus e que nada nem ninguém tem o direito de dizer o contrário.

Pra mim a Páscoa lembra que eu tenho que viver procurando ser feliz, ser a cada dia um pouco melhor, isto implica julgar menos, sorrir mais, olhar para dentro e não os defeitos alheios, só é livre quem se deixa nascer, renascer e deixa o outro nascer e renascer do jeito dele.

A Páscoa é para nos lembrar dos ensinamentos de Jesus, que mostram como ser livre através da verdade. "busque a verdade e a verdade vos libertará".

Quando o ovo abre, quando renasce, você liberta, você pensa, você busca e acha a verdade. Ela é simples, está dentro de você, ela não se encontra em nenhuma religião, ela se encontra na Biblía (quando você a abre, renasce, encontra a verdade).

Por mais que datas comemorativas religiosas tenham se tornado também comercial, é você quem escolhe como passar a sua Páscoa, criticar a sociedade não vai mudar nada, mas ensinar ao seu filho o que o ovo de Páscoa pode representar faz diferença.

Boa semana e Feliz Páscoa. Adriana

 

 

     

quarta-feira, 28 de março de 2012

Mulheres possíveis

Tenho visto muitas mulheres se descabelando porque não conseguem equilibrar tudo que é necessário em suas vidas, muitas vezes porque não priorizam o que lhes é necessário. Preste atenção na sua necessidade e não na dos outros e principalmente não esqueça do futuro, quem quer ser uma velhinha saudável, mas que depende da aposentadoria do marido?

O texto abaixo descreve a atual situação da maioria das mulheres e alerta para que se cuidem em todos os sentidos.

"MULHERES POSSÍVEIS...

Texto na Revista do Jornal O Globo

"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.

Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.

Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.

Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.

Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você não é Nossa Senhora.

Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.

Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.

É ter tempo.

Tempo para fazer nada.

Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala.

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor.

Três dias.

Cinco dias!

Tempo para uma massagem.

Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário.

Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas.

Voltar a estudar.

Para engravidar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.

Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.

Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.

Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo.

Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.

Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.

Martha Medeiros –
Jornalista e escritora"

Boa semana. Adriana

  

quarta-feira, 21 de março de 2012

Grupo de reeducação para homens agressores

Esta semana completa um ano que enfatizei a importância de aderirmos a campanha chega de violência contra a mulher, na verdade chega de violência contra todo ser humano. O texto abaixo é um retrato da sociedade mais consciente de sua atitude perante um problema tão comum em nossa sociedade.


No Jornal O Estado de SP de 18 de março, em reportagem de Valéria França com Sergio Barbosa, professor de Filosofia e Sociologia que é voluntário desde 2006 do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, trata-se de um grupo, organização não governamental que pegou um caminho alternativo para tentar cortar o ciclo da violência contra a mulher: o de reeducar os homens.

“Caminho no qual a Justiça também acredita. Desde 2010, a Vara Central da Violência Doméstica e Familiar contra A mulher de São Paulo, na Barra Funda, zona oeste, direciona homens agressores para a ONG.

“No início eles se sentem injustiçados. Acham que não fizeram nada demais”, explica Barbosa, que junto com uma equipe faz uma série de atividades para desconstruir a figura do machão controlador. Todos os orientadores são homens. Ao todo são 16 encontros semanais.

Os motivos para a violência são quase sempre os mesmos: sentimento de posse, de ciúme, educação dos filhos e machismo. “Acham que só eles podem fazer determinadas coisas, como trabalhar e não cuidar das tarefas domésticas ou sair com os amigos para uma noitada. Quando são desafiados partem para a agressão”, diz Barbosa. “No grupo, muitos freqüentadores tem curso superior e acreditam que são representantes da honra e do poder”.

Noções de direitos humanos e da Lei Maria da Penha também fazem parte do programa. A ideia é acabar com o sentimento de impunidade. Questões de saúde sexual, como a importância do uso da camisinha, também são abordadas. Barbosa passa tarefas fala sobre leis e ainda faz sessões de psicodrama em que o homem encarna a mulher agredida.

Alguns alunos freqüentam também o curso da Academia de Polícia de São Paulo, batizado de Projeto de Reeducação Familiar, constituído de seis encontros mensais com palestras.

“De cada cem agressores que passam pelo Coletivo, apenas dois reincidem”, diz Barbosa. A Justiça deve aumentar o número de cursos, porque a demanda de ‘alunos’ deve crescer. Só em abril 60 homens são esperados para uma mega-audiência na Barra Funda.”

Atitudes como estas, incentivadas e apoiadas pelo governo são uma luz no fim do túnel para esta situação tão lamentável e ultrapassada de violência que vivemos até hoje.

Ajudem a divulgar acredito que este é um incentivo as mulheres que acham que denunciar não adianta nada.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 14 de março de 2012

Verdade x Sinceridade

Recebo muitas pessoas que sofrem e se queixam de serem continuamente magoadas ou incompreendidas em suas colocações porque se esquecem que a verdade é o fato que ocorre e a sinceridade é a maneira como a pessoa se sente em relação a esse fato.


Você já notou como as pessoas descrevem um mesmo fato de maneira ligeiramente diferente? É porque depois do fato, verdade, a pessoa conta de acordo com a sua percepção, com sua emoção e sua crença, conta sinceramente o que aconteceu.

Não devemos confundir a sinceridade com a verdade. Quando acreditamos ou sentimos alguma coisa estamos convencidos de que ela é verdade. Devemos ter cuidado com relação ao que pensamos saber, porque só podemos conhecer a verdade a partir da nossa perspectiva pessoal, das nossas experiências, dos nossos sentimentos.

Apesar das nossas boas intenções podemos estar sinceramente errados, principalmente quando se pretende ser dono da verdade ou simplesmente ter razão.

As pessoas maduras se comprometem com a verdade, mas permanecem abertas com relação a maneira como a percebem. Claro que isso é tarefa que se aprende ao longo do tempo e só a partir do momento em que se esforça para isso.

Quantas vezes julgamos os outros por determinada situação e depois de um tempo ficamos sabendo de mais fatos que desconhecíamos e entendemos que fomos injustos? Ou quantas vezes ficamos chateados com alguém e só depois de outra conversa entendemos o ponto de vista do outro?

Podemos ser mais flexíveis e tolerantes em relação a verdade alheia, ela pode abrir nossa maneira de ver e encarar a vida.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 7 de março de 2012

Natural x Normal

Recebo muitas pessoas que chegam com dificuldades de decisão, depressão, apatia, irritação entre outros sintomas que são decorrentes da dificuldade em encontrar um equilíbrio entre ser normal e natural.


Classifico aqui natural o jeito que a pessoa é, e normal o jeito que a sociedade julga certo. Diga-se de passagem o termo normal na sociedade esta em constante mudança e certamente muda de geração em geração.

Mas a dificuldade muitas vezes esta em perceber o que é natural em nós mesmos, somos ensinados, condicionados a agir e pensar de determinadas maneiras e só percebemos que há algo mal encaixado quando apresentamos sintomas que nos incomodam a tal ponto de não saber o que esta acontecendo.

Como hoje em dia é normal estar estressado, deprimido, cansado, irritado as pessoas não admitem que isso pode ser decorrente de não viver de acordo com seu jeito natural.

Acontece também da pessoa perceber que não vive como gostaria, mas acredita ou escolhe viver de acordo com a maioria porque o custo de romper com determinados padrões nem sempre é baixo. Por exemplo, uma pessoa pode identificar que esta estressada física e mentalmente por causa do tipo de emprego que tem, emprego este que ela nem gosta tanto, mas traz um padrão de vida muito bom e confortável, ela sabe que se abrir mão de empregos deste tipo não terá o mesmo padrão de vida, então escolhe continuar no emprego e paga com sua saúde. Esta é uma escolha normal, não natural.

Este exemplo foi em relação ao trabalho, mas existem situações em todas as áreas da vida em que as pessoas deixam de ser elas mesmas para se adaptarem ao meio. Esta inclusive é uma ótima qualidade desde que não cause transtornos na vida da pessoa. É assim que nós podemos identificar até onde se adaptar é positivo. Quando passamos a ter problemas por causa da adaptação devemos analisar que escolhas estamos fazendo.

Cada pessoa tem sua liberdade de escolha, cada pessoa arca com as conseqüências destas escolhas, mas nem sempre a pessoa pensa que está escolhendo. Este texto foi escrito para lembrar disto, você pode escolher ter uma vida mais flexível, nem tão natural , nem tão normal. Este equilíbrio traz paz, saúde e felicidade.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

"Criar filhos é apenas parte de um plano e não um projeto de vida"

Na sessão Família e filhos da Revista Claudia do mês de março de 2012, há um texto intitulado Aulas de francês de Rosane Queiroz que fala sobre a maneira de educar filhos das francesas segundo a jornalista americana Pamela Druckerman.


“A matéria relata principalmente maus hábitos infantis como jogar comida no chão ou recusar-se a alimentar-se, não querer dormir ou fazer birra. Coisas comuns entre as crianças, segundo a matéria, nos EUA e Brasil, pois as crianças européias recebem uma educação onde os pais não vivem em função das crianças nem as tratam como pequenos reis, eles não toleram birras, não negociam nem passam o fim de semana em parquinhos ou festas infantis, em resumo, educam, mas conseguem manter a vida adulta sem transformar seu mundo num playground.

“Para ser um tipo diferente de mãe, você precisa de uma visão diferente sobre o que uma criança realmente é.”(...)”criança é tratada como criança”.

A principal diferença é que na nossa cultura os pais se perdem em longas explicações desnecessárias aos filhos pequenos, para a psicopedagoga Ceres Alves de Araújo, até os 5 anos a criança nem sequer entende tantos argumentos, basta dizer ‘não’, e se houver réplica Ceres sugere a resposta: “porque sou sua mãe e sei o que é melhor”. É na adolescência que devemos esticar as conversas, pois é nesta fase que os filhos se tornam desobedientes.

Nas refeições, as francesas prezam horários fixos para as refeições sempre à mesa, são encorajadas a comer de tudo, pois lá não existe criar um cardápio diferenciado ou a hipótese de preparar outro prato porque naquele dia o pequeno não parecia o menu. “Os pais preparam as refeições com alimentos frescos. As crianças aprendem a respeitar o alimento”.

Quanto ao dormir, segundo Ceres “pais que se revezam no quarto do filho criam um condicionamento inadequado”, os pais franceses se permitem acreditar que o filho logo dormirá novamente, pode estar somente resmungando ou sonhando.

O texto diz que sob diversos aspectos os franceses esperam mais de uma criança, ainda que ela seja somente uma criança. Eles ainda devem aprender a esperar, seja em nome da paz doméstica, seja para evitar constrangimento social. Os pais se empenham em combater o caos criado pelo mundo infantil e preservar os direitos paternos. Ceres aprova e critica: “Aqui vibemos a era do ‘filiarcado’, em que os filhos reinam”.

Ensinar as crianças a lidar coma frustração é a regra máxima do livro French Children Don’t Throw

Food, ainda sem data para publicação no Brasil. Na abordagem francesa, os pais estabelecem uma ‘moldura’ de limites. A imagem sugere fixar regras , mas com certa liberdade dentro delas. Com a moldura definida, as necessidades dos adultos permanecem, ao menos, no mesmo nível que a das crianças. Criar filhos é apenas parte de um plano e não um projeto de vida.

E Pamela ensina: “Mesmo boas mães podem não viver a serviço constante das crianças, e não há razão para se culpar por isso”. “

Eu concordo em muitos pontos com a matéria até porque percebo e constato que muitas crianças são difíceis porque os pais não conseguem impor limites, quase sempre a criança mesmo de temperamento forte aceita, respeita e gosta dos limites, pois estes trazem segurança à ela.

Deixe suas experiências e dicas nos comentários.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Adultos (por Arnaldo Jabor)

Esta semana publico um texto de Arnaldo Jabor que fala sobre os relacionamentos. Faz algum tempo que eu quero falar sobre relacionamentos amorosos( conjugais), o texto abaixo relata de forma direta como podemos enxergar a vida amorosa.

Pretendo mais adiante falar mais sobre o assunto, mas abordando as questões emocionias envolvidas nos relacionamentos amorosos. Hoje deixo por conta de Arnaldo Jabor. 

ADULTOS


Arnaldo Jabor

"Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:

- Ah, terminei o namoro...

-Nossa, estavam juntos há tanto tempo.....

-Cinco anos... que pena...acabou....

-É...não deu certo...

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.

E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

Não acredito em pessoas que se somam. Mas em pessoas que se complementam.

As vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro? E não temos essa coisa completa.

Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.

Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga. Se não bate, mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.

Não brigue, não ligue, não dê pití.

Se a pessoa está com dúvidas, problema dela. Cabe a você esperar.... ou não.

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.

O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.

Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?

O legal é alguém que está com você, só por você. E vice versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão.

Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.

Quando você acorda a primeira impressão é sempre a sua, seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro.

Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração. Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo. E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse.

A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.

Se alguém vier com este papo , corra, afinal você não é terapeuta .

Se não quer se envolver, namore uma planta . É mais previsível ...

Na vida e no amor, não temos garantias. Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear. E nem todo sexo bom é para descartar... Ou se apaixonar... Ou se culpar...

Enfim...quem disse que ser adulto é fácil??????"


Boa semana. Adriana

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Cursos de baixo custo

Aqueles que me acompanham há alguns anos sabem que eu sou voluntária na ONG Missão Integral e que todo início de ano divulgo as atividades da ONG bem como procuro voluntários para aumentar nosso corpo docente.


Convido a todos a conhecer a sede localizada à Rua Abilio Pedro Ramos, nº 250, Jaçanã São Paulo.

Entre em contato e agende sua visita pelo telefone: 2841 4673 com Hidely.

Todos que trabalham na ONG são voluntários e nenhum é remunerado.

Quem tiver interesse em ser voluntário entre em contato pelo meu e-mail ababpsico@gmail.com ou ligue 3485 8060. Adriana

Abaixo segue o cronograma de aulas:

Terça Feira:

                       Programação Básica 9hs ás 11hs


                       Grupo terapêutico 14hs ás 16hs

                       Artesanato em tecido 14hs ás 16:30hs

                       Manicure 14hs ás 17hs


                      Inglês Básico 19hs ás 21hs

                      Informática Básica 19:30hs ás 21hs

Quarta Feira:

                        Tear 14hs ás 17hs

                        Terceira Idade 14hs ás 17hhs

As matrículas serão no dia 28 de fevereiro a partir das 14hs em nossa sede (endereço acima).

Valor da matrícula R$ 5,00 (cinco reais)

Valor da mensalidade R$ 10,00 (dez reais) por curso.

O aluno pode se inscrever em mais de um curso desde que o horário não seja o mesmo. Os alunos dos cursos de Programação Básica, Informática Básica, Inglês e Manicure recebem certificado se cumprirem 80% de freqüência e atingirem a nota estipulada pelo professor.

Início das aulas: Terça feira dia 06 de março/12 e Quarta feira dia 07 de março/12.


A seguir um texto sobre Boa Vontade

“Boa vontade descobre o trabalho.

Trabalho opera renovação.

Renovação encontra o bem.

O bem revela o espírito de serviço.

O espírito de serviço alcança a compreensão.

A compreensão ganha humildade.

A humildade conquista o amor.

O amor gera renúncia.

A renúncia atinge a luz.

A luz realiza o aprimoramento próprio.

O aprimoramento próprio santifica o homem.

O homem santificado converte o mundo para Deus.

Caminhando prudentemente, pela simples boa vontade a criatura alcançará o Divino Reino da Luz.”

Autor: Emmanuel

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Caixas de papelão e sacolas de pano oferecem alto grau de contaminação

Desde que começou essa estória de acabar com as sacolinhas no mercado eu achei uma opção sem sentido, já que outras embalagens para outros fins que também são de plástico continuariam a ser utilizadas e mais o governo não mencionou nenhum tipo de propaganda que tivesse o intuito de educar a população, já que esta ainda joga lixo na rua, portanto ainda tem muito a aprender. Outro ponto que me impediu de escrever aqui antes é o fato de eu saber que o plástico da sacolinha ecológica não iria simplesmente se decompor na natureza sem as devidas condições, mas eu não sou da área e me falta conhecimento adequado para falar sobre o assunto.

Felizmente recebi o Jornal do Farol, ano 9, nº 302, com uma entrevista com o engenheiro químico Miguel Bahiense (pessoa entendida) à revista Free São Paulo por Gilberto Campos.

Abaixo segue alguns trechos da entrevista que acredito serem os mais esclarecedores.

Caixas de papelão e sacolas de pano oferecem alto grau de contaminação

Miguel Bahiense é presidente da Plastivida - Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, ele não tem dúvidas que o acordo voluntário feito pela Associação Paulista dos Supermercados (APAS), o Governo do Estado e as principais redes de supermercados que tirou do dia a dia dos consumidores o direito de utilizar as sacolinhas plásticas é uma farsa.(...)E alerta: as caixas de papelão e sacolas tem alto graus de coliformes fecais, coliformes totais e E.coli.(...)

As sacolinhas são mesmo as vilãs do meio ambiente?

Bahiense – ambientalmente, as sacolinhas comuns são comprovadamente as mais sustentáveis. Para se ter uma idéia, as sacolinhas apresentam menos emissão de CO2 em seu ciclo de vida, além de consumir menor quantidade de matéria-prima frente às outras opções.

Mas o senhor concorda que o termo ’biodegradável’ é mais sedutor aos ouvidos do consumidor?

Bahiense – o termo biodegradável é sedutor, mas confunde a população. Passa a impressão que é algo que vai sumir na natureza sem causar danos. As sacolinhas biodegradáveis, vendidas aos consumidores, só se biodegradam em condições adequadas de compostagem, ou seja, precisaria de uma usina de compostagem e controlar as emissões. No Brasil, entretanto, não existem usinas de compostagem. Se o nome biodegradável é sedutor para o consumidor, para a ciência é muito pior em termos de impacto ambiental.

Até que ponto a população de baixa renda vai sofrer mais?

Bahiense – a população de baixa renda pé a que mais utiliza a sacolinha plástica para descarte do lixo. A conta também é simples. Antes a população utilizava as sacolas para descartar lixo, não importava sua classe social. Agora, sem elas, as classes A e B+ poderão agregar em seu orçamento doméstico os sacos de lixo. E as classes B-, C, D e E? Como comprarão sacos de lixo? Como descartarão seu lixo sem sacolinhas? Será um problema ambiental, este sim real, pois os que os supermercados argumentam para banir as sacolas são equivocados.

Os supermercados oferecem como opção as caixas de papelão. Quais os riscos do consumidor em utilizá-las?

Bahiense – há alto grau de contaminação. Um estudo realizado pela Microbiotécnica, empresa especializada em higiene ambiental, apontou que caixas de papelão e sacolas de pano usadas possuem alto grau de contaminação. Nas sacolas plásticas não foram encontrados coliformes totais, coliformes fecais, nem E.coli (escherichia coli), enquanto em 58% das sacolas de pano havia a presença de coliformes totais. Já nas amostras de caixa de papelão, 80% apresentavam coliformes totais, 62% coliformes fecais e 56% E.coli.

O que fazer para o consumidor ter o retorno das sacolinhas plásticas?

Bahiense – Existem ações na Justiça Paulista. Muitos municípios criaram leis para banir as sacolas plásticas. O Tribunal de Justiça de São Paulo derrubou cerca de trinta leis como estas. O Estado sabe que é inconstitucional banir as sacolas, é o próprio TJ que diz. “

Quero esclarecer que sou a favor de medidas que preservem o meio ambiente, mas quando são coerentes. No meu caso, especificamente, irei poluir mais usando sacos de lixo porque a quantidade de lixo que descarto é pequena, o menor saco de lixo que encontro no mercado tem o dobro do tamanho da sacolinha, ou seja, é como se eu jogasse o dobro de plástico no lixo, que inclusive não tem coleta seletiva e o plástico preto ou azul do saco de lixo também é de plástico...ainda tem o fato de continuarmos usando plástico nas embalagens dos produtos, no sacolão, em outras lojas, que não supermercados, que continuam embalando os produtos em sacolas plásticas, e nem todo município irá aderir a exclusão das sacolinhas, então além dos problemas citados na entrevista acima temos o fato de muitas pessoas jogarem lixo na rua e ele irá em sacos de lixo, qual a diferença? Foi principalmente por estes motivos que eu publiquei a entrevista de Miguel Bahiense, num blog de psicologia, mas que tem como título, PENSAR PARA REALIZAR.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Transtorno Afetivo Bipolar

Atualmente os termos psiquiátricos tem feito parte da linguagem cotidiana, porém infelizmente eles são usados inadequadamente, criando assim confusão e dúvida sobre o que realmente significam. Já abordei outros assuntos como síndrome do pânico, depressão e hoje falarei sobre a bipolaridade, antes conhecida como psicose maníaco depressiva e tem como sigla TAB (transtorno afetivo bipolar).


O texto abaixo é um resumo muito sucinto do livro Temperamento Forte e Bipolaridade do autor e psiquiatra Diogo Lara.

"O termo bipolar expressa os dois pólos de humor ou de estados afetivos que se alteram nesse transtorno: a depressão e se oposto, a hipomania ou a mania, dependendo da gravidade, cujas manifestações são euforia, energia exagerada, grandiosidade, aceleração e uma sensação de prazer intenso ou um estado altamente irritável e agressivo. Várias outras áreas são afetadas nesses estados de humor, como sono, apetite, atividade motora, atenção e concentração, mas a essência está no estado geral do humor, ou seja, no modo como a pessoa se sente.

O Transtorno de humor deprimido deve ser diferenciado do transtorno de humor unipolar, que ocorre geralmente em pessoas de temperamento mais brando, com alterações na direção do humor deprimido, sem as fases de humor elevado, eufórico ou irritável.

Nos casos de humor instável, com oscilação freqüente e imprevisível, muitas vezes não chegam a apresentar extremos de humor, o que é diferente de pessoas com depressão unipolar, que tem períodos de depressivos de várias semanas ou meses sem trégua de um dia sequer.

O humor normal deve flutuar entre os diversos estados de alegria, tristeza, ansiedade e raiva. Saudável é a variação de humor de acordo com a situação, com intensidade e duração corretas, embora correto seja relativo-e é para ser relativo mesmo. Levando-se em conta aspectos pessoais, sociais e culturais, é muito complexo objetivar qual a melhor reação de humor considerando-se as circunstâncias tão variadas que podemos vivenciar. O transtorno de humor começa quando algo no seu ajuste sai do prumo, como um instrumento desafinado, produzindo respostas emocionais de maneira desproporcional em intensidade e/ou duração, ou até mesmo mudanças no humor sem o estímulo necessário para ocorrerem na maioria das pessoas.”

Para se ter uma ideia do quanto o assunto é complexo, “todos esses nomes, bipolar, ciclotímico, hipertímico, bipolar do tipo I, II, III, IV - quanto maior o número, mais leve o transtorno - derivam do hábito de categorizar e classificar, o que de fato maios ajuda que atrapalha.”

Como existem todos essas formas de manifestação da doença, assim são também os quadros de cada uma delas, ou seja, as características da personalidade bipolar são as mesmas e se diferenciam de pessoa para pessoa de acordo com seu histórico familiar, tratamento, tipo da doença. Minha intenção aqui não é explicar cada tipo (o que você encontra no livro), também não falarei sobre o tratamento, mesmo este sendo imprescindível e de grande importância para uma vida saudável do bipolar seus familiares. Abaixo seguem os comportamentos mais comuns entre os bipolares, independente do tipo que se apresenta.

Conseguem aliar pique e versatilidade, fazem várias atividades simultaneamente, profissões e atividades que exigem exposição pessoal, criatividade, agressividade, inovação, adaptação a situações e problemas novos, flexibilidade e agilidade mental, impulsividade nas compras, comer compulsivo, traços de infantilidade (no bom e no mau sentido), não estão nem aí para o que os outros vão pensar, até gostam de causar certo impacto, planos são mudados com facilidade e rapidez, não gostam de rotina, baixa tolerância à frustração, dotadas de um bom arsenal psicológico de ataque, entre outras.

Como o autor Diogo Lara frisa: “só vira transtorno de humor se surgirem sintomas que atrapalhem em algum grau a pessoa segundo sua própria avaliação ou segundo a percepção dos outros(....)”

Outro fator importante a ressaltar é a “abundância afetiva traz óbvias vantagens, mas tem facetas perigosas, ainda mais porque as características são, em geral, compartilhadas por familiares. Com tanta afetividade circulante, o risco é estabelecerem-se relações em que há dificuldade de desapego dos pais, irmãos ou companheiros, ou seja, uma espécie de dependência afetiva ou simbiose. Se as características de ansiedade e impulsividade forem fortes, as relações podem ser tumultuadas por discussões e brigas. Bipolares costumam ser bem melhores em conquistar do que em preservar.”

Também é importante considerar “uma manifestação comum da bipolaridade é a transcendência, que é a relação intensa com alguma forma de religião, filosofia de vida ou corrente mística.(...)O envolvimento tem caráter mais afetivo do que racional, de certa forma, canaliza parte da inquietude intrínseca aos padrões hipertímico e ciclotímico(...)”.

Sei que já me estendi demais no texto, mas não posso deixar de expor o fato de que a identificação do transtorno é de extrema importância até porque o tratamento adequado depende da correta identificação do quadro.

“Se a avaliação for baseada somente nos sintomas, comumente o quadro dos bipolares leves será confundido com depressão pura(unipolar), déficit de atenção, hiperatividade, transtornos de ansiedade, distúrbios alimentares, abuso de drogas ou transtorno de personalidade, já que os sintomas presentes nesses outros transtornos também podem se manifestar, de maneira igual ou semelhante, nos bipolares leves(...)”.

“Além de desenvolver empatia e confiança na relação com o paciente, a grande tarefa do profissional de saúde mental é fazer o diagnóstico correto. Atualmente, os critérios para diagnosticar transtornos psiquiátricos baseiam-se excessivamente nos sinais e sintomas aparentes. Para avaliação mais completa, deveriam ser analisados:

. sinais e sintomas;
. curso dos sintomas ou das manifestações do comportamento;
. temperamento e estilo;
. história familiar que avalie o componente genético como fator de risco (ou seja, um fato que aumenta as chances de algum evento acontecer);
. fatores de risco ambientais (como abuso e traumas na infância ou perdas recentes, no caso de depressão);
. resposta a fármacos (terapêuticos ou drogas de abuso, como o álcool);
. avaliação clínica geral e exames complementares (laboratoriais ou de imagem cerebral), quando indicado”.

Considerei importante este último tópico justamente para não cairmos no senso comum e evitarmos o erro de classificar ou diagnosticar uma pessoa, ou a si mesmo como bipolar, acredito que expus claramente a necessidade de procurar um profissional de psiquiatria especialista no TAB para realmente ter a certeza da situação do paciente.

Quero ressaltar mais uma vez que este texto é um resumo muito sucinto do TAB, sendo o mesmo direcionado para a observação de vários comportamentos que podem ser TAB ou não, o conhecimento da oscilação de humor juntamente com os outros comportamentos típico dos portadores de TAB, citados no texto, podem nos ajudar a orientar seus possíveis portadores a procurar ajuda especializada, é para isto que este texto se dedica.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Impaciência

Este comportamento hoje em dia é na verdade um sintoma da atualidade corrida, da pressa e da dificuldade em esperar.


Ocorre naturalmente que algumas pessoas são caprichosas e minadas e querem tudo a seu tempo, mas nem todas são assim e sentem-se impacientes. Isso ocorre devido a muitos afazeres que temos, das horas que parecem passar mais rápido, de tudo que queremos fazer ao mesmo tempo, de muitos pensamentos que rondam nossa mente, das preocupações, enfim do modo de vida que levamos.

Algumas pessoas parecem ter mais paciência, mas nem sempre é o que parece, elas podem somatizar, ou seja, acabam tendo pressão alta, dor de estômago, de cabeça ou outros sintomas físicos que são desencadeados pela emoção contida.

A impaciência aparece também quando estamos em contato constante com pessoas que pensam de modo diferente do nosso, não encontrar saídas e formas de convívio harmonioso também pode causar impaciência.

Resumindo, tudo aquilo que precisamos esperar, elaborar, construir precisa de paciência, tudo tem seu tempo e o fato de não aceitar esse tempo e querer que seja mais rápido causa impaciência.

Para amenizar reflita sobre o seu modo de vida, seus objetivos e desejos e trace um plano que seja mais flexível, que possa ser concretizado com mais calma. Lembre-se de que as diferenças individuais muitas vezes são positivas, elas nos mostram outras formas de ver a situação.

Tenha um tempo para descansar e fazer coisas que te dão satisfação, hoje em dia até a happy hour virou um compromisso...

Se pergunte: pra que e porque estou com pressa?

Estamos vivendo uma época de velocidade, senão acompanhamos temos a sensação de estar ficando pra trás, mas temos que ponderar até que ponto precisamos, podemos e queremos correr. Não escolhemos em que época viver, mas escolhemos como vivê-la.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Tratamento do Deficit de Atenção/ Hiperatividade

“Quanto mais informação e conhecimento você tiver sobre o transtorno do déficit de atenção, mais capacitado estará para compreender toda a sua história de vida e para contribuir efetivamente na elaboração de um tratamento que lhe seja mais eficaz e confortável. É importante compreender como o transtorno afeta a sua vida e a de todos que se encontram ao seu redor.


Apoio técnico

Nada mais é do que criar uma rotina que facilite a vida prática e que seja capaz de compensar, em parte, a sua desorganização interna. Procure seguir os aspectos abaixo:

. estabeleça horários regulares de maior produtividade, de repouso, de atividades físicas e de refeições.
. organize cronogramas em relação às suas obrigações, projetos e lazer.
. crie o hábito de ter uma agenda onde você anote, de véspera, os compromissos do dia seguinte, e confira tudo pela manhã antes de iniciar seu dia.
. tenha sempre à mão blocos e canetas para pequenos lembretes, anotações e listas.

No início você pode ter um pouco de dificuldade em seguir uma rotina, mas em pouco tempo isso se tornará um hábito que lhe trará conforto e segurança.

Terapêutica medicamentosa

Falar sobre uma terapêutica medicamentosa sempre causa polêmica, principalmente se a medicação tem a função de alterar de alguma maneira as funções cerebrais. (...) Mas, não podemos esquecer que o sofrimento humano não segue correntes filosóficas ou científicas, apenas busca uma sápida que contribua para o seu alívio.

Sob esse enfoque , o uso de medicamentos no transtorno do déficit de atenção pode e deve ser visto como uma ferramenta a mais na busca de uma melhor qualidade de vida.

Definir o que se deseja melhorar no comportamento vital de um TDA é essencial na escolha mais adequada de um medicamento.

Importante lembrar que a escolha do psiquiatra deve ser por um profissional que esteja familiarizado com o tratamento para pessoas TDAs, portanto aceite indicações de quem já se trata com um profissional que alcançou bons resultados com seus pacientes.

Psicoterapia

É preciso que a psicoterapia para casos de TDA seja diretiva, objetiva, estruturada e orientada a metas. Uma abordagem dotada dessas características é a chamada terapia cognitivo-comportamental (TCC).

Cabe ai terapeuta instituir uma relação de confiança e cooperação com o paciente, e juntos, estabelecerem as metas da terapia.

De uma maneira geral, o terapeuta TCC irá trabalhar com treino em solução de problemas, treino em habilidades sociais, relaxamento, estabelecimento de agendas de atividades rotineiras e de objetivos e reestruturação de formas de pensar e lidar com problemas que podem estar sendo prejudiciais. Aumentar o nível de tolerância à frustração, minimizar a típica ruminação ansiosa na qual os TDAs mergulham, entre outras.”

Hoje encerro o resumo de tópicos do livro “Mentes Inquietas” de Ana Beatriz Barbosa Silva, referente ao Transtorno do Deficit de Atenção/ Hiperatividade.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A vida Afetiva de pessoas com Transtorno de Deficit de atenção/ hiperatividade

TDA e vida afetiva


“A forma de amar dos TDA/H é influenciada pela tríade de sintomas que citei anteriormente, desatenção, impulsividade e hiperatividade, que varia de intensidade de uma hora para outra. Mas uma coisa é certa: em todos os casos sobra emoção e quase sempre falta razão. Nessas mentes inquietas parece que não existe qualquer espaço que seja para abrigar a velha e cansada amiga Razão. Eles tendem a sentir todas as emoções de modo muito mais intenso que a maioria sequer pode imaginar.

Os impulsos nos TDAs podem se apresentar de várias formas: por meio de explosões afetivas, no comer, falar, trabalhar, jogar, fazer sexo, comprar ou usar drogas. Seja qual a forma em que tais impulsos possam se manifestar, sempre trarão situações de desconfortos pessoais e grandes embaraços conjugais. Os atos impulsivos são geralmente interpretados como egoístas, narcisistas ou infantis, mas sabemos que TDAs agem assim em função de uma alteração neurobiológica, que também não esta sob seu controle.

De um modo geral, pessoas com funcionamento TDA tem dificuldades de se expressar devido a enxurrada de pensamentos que gera uma disparidade entre o seu modo de pensar e a sua maneira de se expressar. Muitas vezes, a rapidez de seus pensamentos o impede de falar o que é fundamental para se fazer compreender. Muitos adultos com TDA tenderão a se calar com medo de provocar conflitos e/ou tenderão a dizer tudo que lhes vem à cabeça com uma grande dose de agressividade.

Os TDAs tem uma tendência a dependências em geral. Essa dependência muitas vezes pode se manifestar em uso de drogas, álcool, medicamentos. Em tais casos, verifica-se que, quase sempre, o consumo de certas substâncias costuma ocorrer como conseqüência de um cérebro que busca, incessantemente se acalmar, se organizar ou mesmo manifestar de maneira mais efetiva ou estruturada, na relação consigo mesmo ou com os outros. É nesse aspecto do relacionar-se com os outros que se inicia, desde muito cedo, o desenvolvimento de relacionamentos que terão como tônica a dependência de pessoas.

Se lembrarmos que a hipersensibilidade e a hiperreatividade são características do comportamento TDA, podemos logo imaginar ou mesmo constatar o grande estrago que relações desse tipo podem causar. As relações de dependência de pessoas TDAs podem ser classificadas de três maneiras: dependência ativa, passiva ou mascarada.

A classificação se baseia na origem da formação emocional desses indivíduos, que começa na infância, pois é justamente aí que se inicia todo o alicerce de nossa estrutura interna. Alicerce que será o terreno sobre o qual nossa autoestima irá se assentar, seja para crescer saudável, seja para manter-se frágil e dependente de referências externas, que , por serem externas, estarão sempre sujeitas a variações imprevisíveis.”

Lembro que este texto é um resumo muito reduzido do capítulo de mesmo título (TDA e vida afetiva) encontrado no livro: Mentes Inquietas, de Ana Beatriz Barbosa Silva.

Na semana que vem abordo o tema sobre o tratamento para TDAs, sendo este o último texto da série.

Boa semana. Adriana

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

FELIZ 2012 !

Quero desejar a todos um 2012 de muita saúde, paz, amor e harmonia. Com isto todo o resto se resolve.

A partir da próxima semana darei continuidade aos esclarecimentos sobre o Transtorno de Deficit de Atenção/ Hiperatividade (TDA/H).

Boa semana. Adriana

 

Para ter suas perguntas respondidas

Quero esclarecer que é necessário enviar suas perguntas ao meu e mail, ababpsico@gmail.com, pois se você deixa as perguntas nos comentários não tenho a opção de responder, somente de publicar. E para mim  não há identificação do e-mail de quem mandou a pergunta. 

Peço desculpas aos que enviaram suas questões nos comentários e as mesmas não foram respondidas, favor enviar novamente que eu respondo.

Adriana