Recebo muitas perguntas sobre terapia de regressão e decidi postar um resumo da matéria que segue abaixo. Esclareço que de acordo com Conselho de Psicologia esta prática não é reconhecida como psicológica, nem terapêutica.
“Os riscos da Terapia de Regressão
Casos em que o terapeuta de regressão não sabe, realmente, o que esta fazendo, e confunde a terapia com ‘turismo por vidas passadas’
Por Mauro Kwitko para a Revista Cristã de Espiritismo, Ano X, Ed.82.
Quando me perguntam se a Terapia de Regressão é perigosa, se a pessoa pode ficar lá na vida passada que acessou, se tem riscos, eu respondo, sinceramente, que sim, e muito.
É uma terapia extremamente perigosa e como ela vem crescendo no Brasil e em todo o mundo, quero esclarecer seus riscos. É uma terapia que esta entrando na moda e alguns terapeutas acham que regressão é só a pessoa deitar, relaxar e começar a recordar vidas passadas. Cuidado. Não é bem assim.
Os riscos da Terapia de Regressão podem ser classificados em 3 grupos: físico, terapêutico e ético.
Riscos físicos:
Pessoas com problemas cardíacos, pessoas que já apresentaram problemas cerebrais, AVC ou sofrem de hipertensão arterial sem controle médico. Nas pessoas idosas deve-se avaliar a equação risco/benefício para a realização de regressão.
Riscos terapêuticos:
Encontramos casos em que o terapeuta não sabe realmente para que esta fazendo a regressão, para o que ela serve, qual a finalidade dessa terapia. Os riscos aí são muito grandes, pois existe uma lei que diz que “onde termina a regressão, fica a sintonia”. Se o terapeuta permite isso, ela fica sintonizada lá naquela vida. Ou seja, quando perguntam se uma pessoa pode ficar lá no passado, a resposta é sim.
Outro risco é a pessoa referir cansaço, dor de cabeça, frio, tristeza e o terapeuta interpretar isso como catarse quando na verdade, a pessoa esta indo para outra vida.
A regressão completa deixa a pessoa num estado maravilhoso, de paz, calma, sentindo-se muito bem.
Riscos éticos:
Aqui enquadram-se algumas Escolas que infringindo a Lei do Esquecimento, promovem o reconhecimento de pessoas do passado, ou seja, querem saber quem lhe matou, estuprou, roubou numa vida passada. Saber quem foi que lhe causou mal só pode agravar a situação. Outro risco é a pessoa ‘reconhecer’ alguém e estar enganada. Nesses casos a mágoa só aumenta, a raiva aumenta e tudo piora. Outro problema é o terapeuta assumir o comando do processo regressivo e atender ao desejo da pessoa, o que ela quer saber, ou o próprio terapeuta decidir o que é melhor que a pessoa acesse.
Aqui estão somente alguns dos riscos mais comuns, mas existem outros. Abrir o passado das pessoas não é uma coisinha qualquer; é um processo sério, delicadíssimo, sujeito às Leis Divinas e a minha sugestão é que se o terapeuta não tem muita confiança em sua postura moral e ética, se não tem certeza a respeito da finalidade, do objetivo, dos cuidados físicos, terapêuticos e cosmoéticos com a regressão, que não faça.”
Contato Mauro Kwitko: http://www.portalmaurokwitko.com.br/
Boa semana. Adriana