quarta-feira, 20 de abril de 2011

Como se recuperar do abuso emocional

PÁSCOA


Desejo que os ensinamentos de Jesus renasçam em seu coração nesta Páscoa e perdure ao longo dos anos.


Feliz Páscoa para você e sua família.



PALESTRA: Como lidar com pessoas difíceis

Irei comentar sobre as pessoas que querem tudo do jeito delas e também ajudar a enfrentar o seu medo de rejeição, a lidar com a sua raiva entre outros sentimentos que as pessoas difíceis despertam em nós.

Dia 03/05/11 às 19:30hs

Local: Av: Abilio Pedro Ramos, nº 266 Jaçanã


Investimento: R$ 20,00

OBS: Peço que os interessados deixem seu nome com antecedência, pois para a nossa segurança a lista com os nomes dos participantes ficará na portaria do prédio.

Tel: 3485 8060 ou 9295 6522




COMO VOCÊ SE RECUPERA DO ABUSO EMOCIONAL?

Primeiro, entenda que a mudança é inevitável e que você tem forças para fazer as mudanças que quer e que precisa fazer. Com certeza, você não vai conseguir todas de uma só vez, porque até pode nem saber exatamente o que quer e o que precisa. Você pode começar a cuidar um pouco de você, sentar à mesa para tomar o café da manhã, fazer um exercício, tomar um banho gostoso e demorado.

Segundo, comece a reprogramar sua mente. Você pode até esperar que as coisas melhorem para começar a acreditar que elas vão melhorar; ou pode acelerar a marcha da sua recuperação começando a acreditar nas melhoras, independente das mudanças. Mesmo que o quadro continue o mesmo ou tenha mudado pouco, a grande diferença será como você se sente a respeito dele. Sua atitude mental fará a diferença.

Terceiro, procure ajuda e apoio. Existem grupos de apoio, terapeutas, conselheiros, amigas e outros profissionais da saúde que entendem o quanto você está sofrendo e que poderão ajudá-la. Não se confunda: abuso emocional é violência doméstica, sim.

Quarto, procure informações. Você não é a única a estar nas mãos de um parceiro abusador. Alguns batem, outros não, mas todos se comportam de modo muito parecido. Todos dizem mais ou menos as mesmas coisas cruéis. Você logo vai perceber que, como todos trabalham com o mesmo script, o que eles dizem não é sobre você, mas sobre eles.

Por último, comece a contar suas bênçãos. Sim, você passou por situações inimagináveis, dor e sofrimento que você não merecia. Reserve um tempo do seu dia para agradecer pelas coisas boas, saúde, trabalho, sorrisos dos filhos, qualquer coisa boa que tenha acontecido no seu dia. Essas ideias são apenas o começo, todas as sugestões são para afastar você da sua dor, sua mente de vítima para a conscientização de que é uma pessoa de valor e de que há muitas coisas para você conseguir e conquistar na vida. Você não sabe o que a aguarda no futuro, mas tenha certeza de que será muito, muito mais feliz do que você pode imaginar agora.

Esta primeira parte foi um resumo do texto Abuso ssssilencioso, de Claudia Bruscagin para a revista Sinais dos Tempos, edição especial 2010.

Ainda na mesma revista, mas no texto de Ivan Saraiva, Perdoar ou não: eis a questão; vejo que podemos refletir sobre a questão de modo simples e útil. Analisando três questões.

Questão 1. O perdão é algo que precisa ser aprendido e desenvolvido.

Quando falamos de perdão, estamos falando da obrigatoriedade de recriar relacionamentos destruídos pelos erros e pelas mágoas. É claro que essa obrigatoriedade é relativa. Perdoar tem um alto preço e nem todos estão dispostos a pagar. Em nossos relacionamentos sempre teremos de escolher o preço do perdão ou do não perdão. Mas teremos, inevitavelmente, um preço a pagar. Essa escolha é sempre muito difícil porque, em qualquer uma das decisões haverá perdas e muita dor.

Quanto ao perdão não se trata de merecimento ou justiça, e sim de graça. Perdão é oferecido para quem precisa e não para quem merece.

Questão 2. Perdão não implica convívio.

Não se deve reforçar nenhum comportamento negativo. Quando algum filho erra, nós o perdoamos, mas exigimos que mudem de atitude. O mesmo princípio deve ser aplicado a todos os relacionamentos. Até porque para que haja convívio mínimo o agressor precisa:

. Aceitar a responsabilidade pelo ocorrido.

. Expressar sincero pesar e arrependimento.

. De alguma forma, oferecer compensação conveniente.

. Prometer não repetir a conduta e

. Pedir perdão.

Caso isso não aconteça, você deve perdoar e cicatrizar qualquer mágoa, mas também deve tomar atitude cuidando de você, de sua saúde física e emocional.

Questão 3. O perdão tem muito mais a ver com o que Deus fez por mim do que com o que os outros fizeram contra mim.

A liberdade emocional e espiritual que você quer e precisa só é encontrada no perdão. Assim, a questão não é perdoar ou não e sim, perdoar ou morrer aos poucos.

Deixo um lembrete: no texto sobre como lidar com pessoas difíceis (duas semanas atrás) expliquei como lidar com a raiva, as mesmas citações ajudam na questão do perdoar.

Boa semana. Adriana

2 comentários:

  1. Os textos estão ótimos. Parabéns. Bjs

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  2. Nossa, você não sabe como precisava ouvir isso, em nenum lugar que pesquisei sobre o assunto alguém descreveu o que uma pessoa que verdadeiramente se importa com a outra e quer manter seu relacionamento faz para expressar isto.

    Puxa, você não sabe o quanto libertador foi seu texto, muito, muito obrigada mesmo por suas palavras! Que Deus te abençoe!

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